ECONOMIA
Bolsas de NY fecham em baixa com agravamento das tensões sino-americanas
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta segunda-feira, 6, após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que o país aumentará as tarifas sobre produtos chineses a partir da próxima sexta-feira, ampliando as tensões entre as duas maiores economias do mundo e prejudicando o ambiente de negócios no mundo inteiro.
Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,25%, em 26.438,48 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,45%, em 2.932,47 pontos. O índice eletrônico Nasdaq, por sua vez, caiu 0,50%, em 8.123,29 pontos.
As bolsas nova-iorquinas abriram em forte queda, após Trump anunciar no domingo que as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses subirão de 10% para 25% a partir da próxima sexta-feira. O comunicado fez a bolsa de Xangai despencar 5,6% no pregão desta segunda, o pior recuo em mais de três anos. As quedas levaram o índice de volatilidade VIX, considerado o "medidor de medo" de Wall Street, a saltar mais de 40% durante o dia, antes de fechar em alta de 20%, em 15,44 pontos.
Após relatos de que a China manterá os planos de enviar uma delegação aos EUA, embora menor do que antes, para dar continuidade às negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo, os índices acionários reduziram as perdas, mas não o suficiente para reverter o movimento.
Ações de empresas mais sensíveis às negociações comerciais, como Caterpillar (-1,65%) e Boeing (-1,29%), entre as maiores quedas nesta sessão. Os subíndices do S&P 500 mais afetados pelo agravamento das tensões sino-americanas foram materiais e indústria, que caíram 1,38% e 0,97%, respectivamente.