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ECONOMIA

Bolsas da Europa fecham em alta com indicadores na Alemanha e Reino Unido

16 Abr 2019 - 15h00Por Gabriel Wainer

Os mercados acionários europeus fecharam em alta nesta terça-feira, 16, apoiados pela divulgação de indicadores econômicos interpretados como positivos pelos investidores, enquanto aguardam por balanços de importantes empresas americanas na tarde de hoje. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,29%, em 389,21 pontos.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE avançou 0,44%, em 7.469,92 pontos. Na manhã desta terça, o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) do Reino Unido divulgou que a taxa de desemprego do país se manteve em 3,9% nos três meses até fevereiro, o menor nível desde 1975.

Além disso, o levantamento também informou que os salários dos britânicos, excluindo bônus, subiram 3,4% na comparação anual do trimestre até fevereiro, conforme previam analistas. Nesse sentido, as empresas domésticas tiveram as melhores performances do dia, com destaque para a marca de roupas JD Sports Fashion, que avançou 8,38%, e também da fabricante automobilística Rolls Royce, que ganhou 1,14%.

Na esteira dos indicadores, o índice de expectativas econômicas da Alemanha subiu de -3,6 em março para 3,1 em abril, segundo pesquisa divulgada nesta terça pelo instituto alemão ZEW. O resultado surpreendeu os agentes, que previam alta menor, para 1,5. O indicador refletiu alta na Bolsa de Frankfurt, cujo índice DAX subiu 0,67%, em 12.101,32 pontos. A ThyssenKrupp (+2,29%), o Deutsche Bank (+1,66%) e a Adidas (+1,50%) respondem pelas altas mais expressivas do mercado alemão.

Diante deste cenário, analistas do Citi avaliam que, com as expectativas se tornando positivas, como informa o ZEW, os investidores verão economias avançadas saindo do quadro de recessão. Isso, aliado a melhora das expectativas sobre a economia chinesa, dá suporte à visão do banco de que o Produto Interno Bruto (PIB) alemão se recuperará ainda este ano.

Em Portugal, na Bolsa de Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,23%, em 5.397,27 pontos. O movimento foi liderado pelas empresas de energia, após a Rede Europeia de Ação Climática (CAN-Europe) ter classificado o país como "um dos mais afetados pela pobreza energética". A Energias de Portugal caiu 1,33%, enquanto seu braço de energia renovável, a EDP Renováveis, caiu 0,35%. A GALP Energia também fechou em queda, de 0,55%.

Em Paris, o índice CAC 40 avançou 0,36%, em 5.528,67 pontos, enquanto em Milão, o índice FTSE MIB fechou em alta de 0,12%, em 21.918,93 pontos. Na Espanha, a Bolsa de Madri fechou perto da estabilidade, subindo 0,20 pontos, em 9.497,30 pontos.

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