Carnaval: aproveite a folia longe de DSTs
Folia na hora H somente se tiver proteção
Colocar o bloquinho na rua e se divertir no Carnaval é o deseja de qualquer folião. Porém, para que a festa não se transforme em pesadelo é preciso cuidado com a saúde sexual.
Desde o ano passado, a OMS (Organização Mundial de Saúde) adverte para o aumento de contágios mundiais de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Segundo o órgão, mais de um milhão de casos de infecções por DSTs curáveis, entre pessoas de 15 a 49 anos, são contabilizados por dia em todo o mundo, o que equivale a 376 milhões de novos casos anuais de patologias como clamídia, gonorreia, tricomoníase e sífilis, sem contar a epidemia de HIV/Aids. Essas doenças também estão em alta no Brasil. Para se ter uma ideia, só a sífilis contaminou 158 mil pessoas no país em 2018.
Em tempos de Carnaval, o contágio cresce, já que a troca de parceiros tende a ser maior, associada ao abuso de bebidas alcoólicas e calor do momento, em relações sexuais desprotegidas, principalmente, entre os jovens. A procura por testes para detectar DSTs pode aumentar em até 20% nas semanas seguintes à folia.
Na contramão do acesso facilitado à informação, proporcionado pela internet, essa faixa etária continua deixando o preservativo de lado na hora H, não encarando a situação com seriedade. Prova disso, é o baixo índice do uso do acessório no começo da atividade sexual. Somente cerca de 61% da juventude utiliza camisinha no início da vida sexual. Os demais já começam o contato íntimo inseguro.
Vale ressaltar que a transmissão não fica restrita apenas aos jovens, ela pode ocorrer em qualquer idade, basta não se prevenir. A única saída para evitar se contaminar durante o sexo é ter sempre à mão o preservativo. Lembre-se: a pílula anticoncepcional somente protege o casal contra a gravidez.
Sexo seguro deixa o seu Carnaval mais leve, pratique!