Isolamento pode aumentar crises de rinite alérgica
Exposição à poeira e alérgenos é uma combinação propícia para os sintomas
Quem sofre de rinite sabe o quanto a doença incomoda e exige cuidados intensos, principalmente, quando as temperaturas caem. Adicionado a isso, está a nova rotina de milhares de pessoas, que permanecem mais tempo dentro de casa, seguindo as medidas de isolamento orientadas pelos órgãos de saúde.
Com isso, a limpeza intensifica, incluindo locais que antes não costumavam ser higienizados, o que quer dizer: mais poeira. Essa é uma atitude preventiva contra o novo coronavírus, porém, é também capaz de se transformar em um verdadeiro gatilho para os espirros comuns da rinite, associados à coceira, olhos lacrimejantes, dor de cabeça e obstrução nasal. Sem contar no convívio maior com os pelos dos animais de estimação. Em resumo: um pacote completo para acentuar as crises.
O contato com pó, poeira, mofo, fungos e uso inadequado de produtos químicos faz com que as pessoas levem as mãos ao nariz, boca e olhos devido à irritação e coceira. Isso ocorre, geralmente, com pacientes de rinite alérgica e atópicos, que possuem uma predisposição a reações de hipersensibilidade, e, assim, são capazes de agravar problemas como asma e dermatite.
Ao fazer uma faxina no lar, a pessoa com rinite alérgica deve utilizar máscara e luvas, deixar o ambiente arejado e usar a dose correta de produtos químicos, evitando tocar o rosto durante o processo. Quando a tarefa for finalizada, é necessário higienizar as mãos imediatamente.
Pacientes com rinite e demais doenças alérgicas precisam analisar a prioridade da limpeza dos ambientes e verificar se outras pessoas conseguem ajudá-los na atividade. Caso contrário, o ideal é utilizar esses equipamentos de proteção para manter as doenças respiratórias crônicas controladas. Se, mesmo tomando todos os cuidados, as crises de rinite alérgicas persistirem, procure ajuda médica especializada.