Tabagismo oferece perigos para pacientes de cirurgia plástica
O que poucas pessoas se dão conta é que o hábito de fumar também oferece muitos perigos reais para os pacientes interessados em melhorar a estética a partir das cirurgias plásticas.
Que o cigarro é uma péssima escolha para quem busca um corpo saudável e bonito, todo mundo sabe. Mas, o que poucas pessoas se dão conta é que o hábito de fumar também oferece muitos perigos reais para os pacientes interessados em melhorar a estética a partir das cirurgias plásticas.
Considerado um dos principais fatores de risco para morte precoce e incapacidade, o tabagismo faz parte da vida de quase 20 milhões de pessoas no Brasil. Esses números colocam o país na oitava posição do ranking mundial de fumantes. Paralelamente, os brasileiros também estão entre os que mais se submetem às cirurgias plásticas, atrás apenas dos norte-americanos.
É preciso encarar com seriedade esses dados e evitar a associação de ambos. Isso porque, o cigarro coloca em risco não somente o resultado do procedimento, como também a vida do paciente. É uma questão séria. Quem fuma precisa informar sobre o vício ao médico responsável pela cirurgia plástica.
Entre os problemas relacionados ao hábito estão complicações, geralmente, no aparelho respiratório, durante e após o procedimento. Além disso, a nicotina e as toxinas presentes no cigarro prejudicam a circulação reduzindo a chegada de oxigênio e nutrientes nos tecidos cutâneos. Assim, a cicatrização fica comprometida e, ainda, aumentam os riscos de necrose na pele, bem como de trombose e embolia pulmonar.
Mas, a lista de complicação não para por aqui. Como os fumantes estão predispostos a ter tosse e infecções respiratórias, há um perigo iminente de sangramentos e abertura dos pontos. Também temos um risco importante de ocorrência de hérnia, de afastamento das partes da incisão e acúmulo de líquidos.
Por tudo isso, os especialistas sugerem aos fumantes interromper o vício para, então, buscar o auxílio de qualquer cirurgia plástica. A indicação é abandonar o cigarro, pelo menos, um mês antes do procedimento, mantendo-se longe do tabagismo também ao longo dos primeiros 30 dias de recuperação.