Rinite alérgica afeta mais de 400 milhões de pessoas no mundo
A rinite alérgica é considerada um problema de saúde pública e pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as enfermidades respiratórias crônicas.
A rinite alérgica é considerada um problema de saúde pública e pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as enfermidades respiratórias crônicas. Ela afeta a vida dos pacientes de tal maneira que abala, inclusive, a qualidade de vida. Os sintomas, algumas vezes, são tão fortes que a doença chega a interferir na assiduidade e na performance no trabalho e na escola e também incapacita tarefas simples do cotidiano.
Bastante comum no mundo todo, estima-se que ela interfira na vida de 400 milhões de pessoas. No Brasil, conforme dados da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes sofrem com os sintomas da rinite.
Entre eles, estão irritabilidade na região do seio da face, coceira nasal e na pele, espirros, secreção e obstrução nasal. O principal gatilho para o surgimento do problema é a exposição aos alérgenos, ou seja, substâncias que podem induzir a uma reação alérgica. Poeira doméstica, fungos, ácaros, pelos de animais e pólen são os alérgenos mais frequentes.
A única saída para evitar e controlar a doença, conforme o especialista, é se manter distante de lugares onde há proliferação desses gatilhos. É imprescindível sempre deixar os ambientes bem arejados e limpos, tirando tapetes, cortinas e o acúmulo de poeira em casa.
Porém, uma série de fatores pode piorar o quadro de quem tem a doença. Entre eles, o consumo de leite de vaca e derivados, que aumentam a secreção, as mudanças bruscas de temperatura, que podem causar rinite ao frio, piorando os sintomas da rinite alérgica, e, ainda, uma possível associação de sinusites e bronquites, sendo estas desencadeadoras da doença.