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O que é a bexiga caída?

O prolapso vaginal possui uma prevalência alta e não escolhe idade. Ele pode aparecer em todas as faixas etárias, mas as mulheres a partir dos 60 anos correm um risco maior de desenvolvimento

20 Dez 2018 - 06h30Por Lucas Galdino

Bastante comum, a chamada bexiga caída é um distúrbio provocado pela perda de sustentação não só da bexiga urinária, mas também de outros órgãos, como uretra, útero, intestino, reto e segmentos vaginais. O problema surge por causa da fragilidade dos músculos que constituem o assoalho pélvico.

Vale comentar que as mulheres são mais suscetíveis à ocorrência de prolapsos. Isso porque, elas têm dois hiatos centrais entre os orifícios da uretra, da vagina e do ânus. Eles geram uma falha na musculatura elevadora do ânus e na coccígea. Assim, a descida dos órgãos naturalmente suspensos na cavidade pélvica fica facilitada.

O prolapso vaginal possui uma prevalência alta e não escolhe idade. Ele pode aparecer em todas as faixas etárias, mas as mulheres a partir dos 60 anos correm um risco maior de desenvolvimento.

As principais causas são relacionadas à gravidez e partos múltiplos. Essas situações deixam os músculos do assoalho pélvico mais flácidos e delgados. Outras possíveis causas são a obesidade, o envelhecimento, as alterações hormonais e certas doenças musculares, neurológicas e genéticas.

Não obrigatoriamente, o problema, geralmente, é associado a mulheres que tiveram parto normal, mas essa não é uma obrigatoriedade. Vale explicar que a passagem do bebê provoca rupturas nos músculos que sustentam os órgãos na cavidade pélvica, portanto, quem passou por partos têm mais riscos de desenvolver o problema.

Logo que surge, o prolapso genital costuma não provocar sintomas. Mas, conforme evolui, tende a gerar sensações de peso e dor no baixo ventre, além de abaulamento na cavidade vaginal. Já o prolapso de bexiga leva a um comprometimento miccional, que inclui perda involuntária da urina e até impossibilidade de urinar. Já em relação ao controle fecal, costumeiramente, as reclamações abrangem desde obstipação intestinal até crises de diarreia e sensação frequente de uma falsa necessidade de ir ao banheiro.

O diagnóstico é baseado na história da paciente e em um exame clínico na posição ginecológica e em pé. Outros exames sofisticados de imagem só costumam ser necessários em casos que, mesmo depois do tratamento cirúrgico, há reincidência.

Já o tratamento deve ser sempre cirúrgico para corrigir totalmente o defeito do assoalho pélvico e as lesões responsáveis pela incontinência urinária e fecal. Para isso, usamos telas feitas com um material sintético especial para recobrir todo o assoalho pélvico e, assim, fortalecer a região com menos músculos e onde se localizam os orifícios da uretra, vagina e reto.

Mas, mulheres idosas podem não ter condições clínicas ideais para o procedimento. Então, usamos aparelhos de borracha na forma de anéis, como se fossem diafragmas, que podem ser colocados dentro da vagina. Esses dispositivos resolvem o problema temporariamente, mas a estrutura rígida pode causar ferimentos na mucosa vaginal e aumentar o risco de desenvolvimento de infecções urinárias e genitais.

Para prevenir o problema, vale investir em atividades físicas regulares e evitar o ganho de peso em excesso. Assim, é possível manter o assoalho pélvico fortalecido evitando esse tipo de alteração.

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