Mercado brasileiro de cirurgia plástica cresce, apesar da crise
Em qualquer caso, antes de optar por um procedimento estético, converse com o seu cirurgião plástico
Cirurgias para fins estéticos representam a grande fatia das operações no Brasil, mesmo em tempos difíceis. Procura por procedimento aumenta também entre pessoas com até 50 anos.
A cirurgia plástica caminha na contramão do cenário econômico brasileiro. Dados do censo bianual da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) comprovam que as pessoas têm priorizado operações para fins estéticos. O Brasil realizou 1,7 milhão de procedimentos cirúrgicos em 2018, sendo 60% plásticas. Em comparação com 2016, o crescimento representou 25,5%.
As preferências nacionais são o aumento de mama, a lipoaspiração e a abdominoplastia, em um dos países líderes nessas intervenções no mundo. A redução mamária foi outro destaque na pesquisa, que apontou aumento significativo nos últimos dois anos.
Por outro lado, engana-se quem pensa que esse panorama abrange somente a faixa etária jovem. A busca por uma aparência renovada entrou no radar de pessoas até 50 anos e deve virar tendência por conta do aumento da qualidade de vida. Segundo a SBCP, a faixa etária representou 34,7% dos procedimentos e soma, por ano, até 80 mil cirurgias. Esse público opta por intervenções no rosto, mamas e abdome.
Os cuidados com a aparência ganharam outro forte aliado: os procedimentos que não levam o paciente para a mesa cirúrgica. O grande destaque é o avanço da aplicação de botox e preenchimentos entre os brasileiros. No ano passado, esses tipos de técnicas chegaram a se igualar com as cirurgias. A mudança ocorreu devido à complexidade ser menor nesses casos, pois uma plástica envolve exames, avaliações, pré e pós-operatórios, diferentemente do botox e preenchimentos. Além de que os produtos estão mais modernos e acessíveis.
Em qualquer caso, antes de optar por um procedimento estético, converse com o seu cirurgião plástico. Ele irá indicar o melhor caminho para a sua saúde e aparência!