Labirintopatia: doença estimulada pelo estresse
Em momentos de estresse intenso, você já se sentiu tonto, como se o mundo girasse ao seu redor? Não é exagero dizer que, nesses períodos, a cabeça fica tomada por total falta de equilíbrio.
Em momentos de estresse intenso, você já se sentiu tonto, como se o mundo girasse ao seu redor? Não é exagero dizer que, nesses períodos, a cabeça fica tomada por total falta de equilíbrio. De fato, nesses dias, tão comuns, a sensação pode ter uma causa que vai muito além do simples cansaço ou irritação.
O estresse serve de gatilho para a labirintopatia, doença bastante incômoda que provoca tonturas rotatórias, além de náuseas, dores de cabeça, vômitos e problemas de equilíbrio. Em alguns casos, ela também induz o paciente à perda auditiva.
A doença é facilmente confundida com distúrbios metabólicos ou de tireoide, enxaqueca, cefaleia tensional e crises hipertensivas. Ela também costuma ser relacionada como labirintite. Esta é um processo inflamatório no labirinto e é caracterizada pela tontura. Já a labirintopatia tem como causa frequente o estresse.
No consultório, é comum o aumento de casos de pacientes reclamando os sintomas da doença nos últimos meses do ano. Eles estão relacionados ao excesso de trabalho, falta de folgas para relaxar, problemas de ordem emocional, crises financeiras e tantos outros inconvenientes que tomam proporções maiores nessa época devido ao cansaço físico e mental.
A boa notícia é que a labirintopatia tem cura. As alterações labirínticas são tratadas descobrindo a doença causadoras e compensando-as, além de medicação para controle da tontura e reabilitação do labirinto. Outra dica é evitar as crises buscando equilíbrio emocional com hábitos saudáveis, atividade física e momentos de lazer.