Cirurgias plásticas entre adolescentes são comuns
Marcada por transformações físicas e comportamentais, a adolescência, que vai dos dez aos 20 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), costuma ser um período da vida na qual surge a vontade de mudar definitivamente algo no corpo.
Marcada por transformações físicas e comportamentais, a adolescência, que vai dos dez aos 20 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), costuma ser um período da vida na qual surge a vontade de mudar definitivamente algo no corpo. Isso porque, é durante essa fase que se intensifica a construção da personalidade, a busca por autoestima e a necessidade de se sentir pertencente a grupos sociais.
Diante de tal cenário, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) sinaliza que o número de adolescentes entre 13 e 18 anos que realizam cirurgias plásticas tem crescido nos últimos anos. A decisão é motivada, conforme a entidade, por opinião de amigos, padrões de beleza impostos pela indústria da moda e estereótipos apresentados em campanhas publicitárias.
Antes de tomar a decisão de recorrer a um procedimento cirúrgico é importante que o adolescente, acompanhado dos pais ou responsáveis, procure um especialista para discutir o anseio e confrontar as expectativas com os resultados esperados após a cirurgia. Os riscos da cirurgia plástica realizada em adolescentes são os mesmos de qualquer procedimento submetido em um adulto. O que pode ser diferente é a chance de frustração por expectativas não realistas causadas pela personalidade ainda em formação.
Portanto, é fundamental que a estrutura psicológica do paciente esteja preparada para encarar e aceitar a mudança de imagem que a cirurgia proporciona. Os pais precisam acompanhar de perto todo o processo. A família deve participar das consultas, dos exames pré-operatórios e da recuperação. Para menores de idade, é necessário, ainda, assinar uma autorização para a realização da cirurgia.