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Alimentação tem papel fundamental na manutenção do bom humor

Consumir alimentos com selênio contribui para regular o humor. O selênio é um potente antioxidante, combatendo os radicais livres presentes no organismo, que podem provocar a degeneração das células.

14 Out 2019 - 14h25Por Cristiane Molon

A alimentação não é exatamente um remédio para estados de tristeza e melancolia. Porém, é certo que ela contribui para manter o otimismo e bom humor, afinal somos o que comemos.

Em quadros depressivos, por exemplo, além do tratamento medicamentoso e terapia, escolher alimentos nutritivos é fundamental. Carboidratos, vitaminas do complexo B e outros minerais também estão envolvidos nos processos de liberação de neurotransmissores. Quando ingerimos carboidratos, os níveis de insulina aumentam, fazendo com que outros aminoácidos sejam transportados para dentro das células. Esse mecanismo possibilita que o triptofano seja absorvido pelas células do sistema nervoso, colaborando para a produção de serotonina.

Consumir alimentos com selênio contribui para regular o humor. O selênio é um potente antioxidante, combatendo os radicais livres presentes no organismo, que podem provocar a degeneração das células. Pessoas que têm deficiência de selênio são mais ansiosas e irritadas, pois ele ajuda a remover minerais tóxicos que prejudicam o funcionamento do cérebro, como mercúrio, chumbo, níquel, cádmio e bismuto. Uma excelente fonte de selênio é a castanha do Pará. Recomenda-se o consumo de uma castanha ao dia. As verduras de folhas verdes escuras, além de conter antioxidantes, são ricas em vitamina B9 e magnésio.

Pães, cereais, biscoitos, massas, arroz e massas integrais, além de frutas e legumes, são ricos em carboidratos. Espinafre, feijão branco, laranja, aspargo, couve, soja, frango, atum, banana, cereais integrais, levedo de cerveja, arroz integral, alho, semente de gergelim contêm vitaminas do complexo B. O ácido fólico contido no espinafre, feijão branco, laranja, maçã e soja pode ser outro aliado.

Em contrapartida, é preciso ter cuidado com o consumo excessivo de doces. Em um primeiro momento, eles ajudam a manter o bom humor, mas, em excesso, geram compulsão e modificam a química cerebral, sendo necessárias quantidades cada vez maiores para produzir bem-estar. São uma droga e viciam muito.

Quando comemos açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente, exigindo que o pâncreas produza mais insulina que o normal. Em excesso, a insulina acaba retirando mais açúcar do sangue do que deveria, levando à hipoglicemia, que reduz a tolerância do organismo aos fatores que geram estresse.

Lembro, ainda, dos benefícios dos exercícios físicos para o bom humor. A liberação de endorfina, substância produzida na glândula hipófise e liberada na corrente sanguínea, gera sensação de bem-estar. A intensidade e a duração do exercício podem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.

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