vacina
Michel Temer

Temer vai elevar impostos para cobrir rombo

07 Jul 2016 - 11h50
O presidente em exercício Michel Temer vai recorrer ao aumento de tributos para diminuir o rombo nas contas públicas em 2017. Mesmo assim, a meta de déficit fiscal será superior a R$ 150 bilhões.

Na noite dessa quarta-feira, 6, após reunião com Temer e a equipe econômica, o senador e relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Wellington Fagundes (PR-MT), informou que a previsão de receitas será elevada com o aumento da Cide (imposto sobre os combustíveis) e recursos com concessões e privatizações.

Também estão em análise outros tributos que não dependam do Congresso. Segundo fontes, a elevação da Cide, de R$ 0,10 para R$ 0,60, por exemplo, poderia resultar num reforço de caixa anual de até R$ 15 bilhões.

Sem essas medidas adicionais, o déficit para 2017 poderia chegar a R$ 194 bilhões, informou o presidente da Comissão Mista do Orçamento, o deputado Arthur de Lira (PP-AL).

Fazenda, Planejamento, Banco Central e Receita ainda têm números diferentes e há como "arrefecer" o déficit do ano que vem, explicou Lira. "Falamos de impostos, privatizações, concessões, repatriação e da importância também de a PEC do teto dos gastos ser aprovada."

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou no encontro que o governo já recolheu R$ 8 bilhões na repatriação de recursos.

Segundo fontes, a proposta levada por Meirelles é de uma de meta mais próxima de R$ 140 bilhões a R$ 150 bilhões. Mas a ala política do governo, entre eles o senador Romero Jucá (PMDB-RR), insistiu num valor mais elevado, em torno de R$ 160 bilhões.

O dia de discussões intensas fez, no meio da tarde, Temer quebrar o protocolo e ir ao gabinete do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para reunião com Meirelles. No ritual do poder, ministros é que vão ao presidente, e não o contrário.

Sem superar o impasse, Temer pediu aos ministros da área econômica um número fechado para a meta até o meio-dia de hoje. Sua intenção é anunciá-la até o fim do dia.

O presidente também encomendou medidas adicionais, principalmente relacionadas ao controle de gastos. "Ele não quer que o discurso de aumento de receitas fique focado apenas em impostos", disse uma fonte. Uma delas é a revisão do auxílio-doença, que foi anunciada no fim do mês pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira.

 

 

Agência Estado

Matérias Relacionadas

Esportes

Confira o programa Arena dos Sports desta semana

O Arena dos Sports, da Rádio Jaraguá, é um programa voltado para todas as atividades esportivas, contando com informações e entrevistas com destaques de várias modalidades
Confira o programa Arena dos Sports desta semana
Geral

[VÍDEO] Macaco come pinhões e abre latas de cerveja em mercado de São Francisco do Sul

Animal esteve no estabelecimento no sábado (20) e no domingo (21)
[VÍDEO] Macaco come pinhões e abre latas de cerveja em mercado de São Francisco do Sul
Geral

INSS começa a pagar nesta quarta décimo terceiro antecipado

Até 8 de maio, 33,6 milhões de pessoas receberão primeira parcela
INSS começa a pagar nesta quarta décimo terceiro antecipado
Economia

Beneficiários do INSS começam a receber o 13º a partir de quarta-feira

Antecipação da primeira parcela será paga junto com benefício de abril
Beneficiários do INSS começam a receber o 13º a partir de quarta-feira
Ver mais de Brasil