Brasil
Teatro Nacional de Brasília será restaurado, após 5 anos fechado
A informação foi confirmada nesta quinta, 7, pelo Governo do Distrito Federal
O palco dos grandes espetáculos de Brasília vai voltar. O Teatro Nacional Claudio Santoro, fechado desde 2014, será finalmente restaurado.
A informação foi confirmada nesta quinta, 7, pelo Governo do Distrito Federal.
A atual administração conseguiu R$ 33,4 milhões, junto ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD), para iniciar as obras na Sala Martins Pena, que tem capacidade para 407 pessoas.
Além da restauração completa da Sala Martins Pena, as obras devem melhorar a acessibilidade, segurança, acústica, iluminação cênica, fora mudanças nas poltronas, no palco e também no piso.
História
O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado em 1958 por Oscar Niemeyer, com colaboração do pintor e cenógrafo Aldo Calvo, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil.
Chamado inicialmente de “Teatro Nacional de Brasília”, a partir de 1989 passou a se chamar oficialmente “Teatro Nacional Claudio Santoro”, em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra do Teatro em 1979 e dirigiu-a até sua morte em 1989.
Localizado no Setor Cultural Norte, próximo à Rodoviária, o teatro é um marco do Eixo Monumental e o principal equipamento cultural de Brasília.
Pirâmide sem ápice
O Teatro Nacional Claudio Santoro tem 46 m de altura, 136 m de lateral, 95 m na fachada oeste e 45 m na fachada leste.
O prédio tem a forma geométrica de uma pirâmide sem ápice e ocupa uma área de cerca de 43 mil m², incluindo o Anexo.
A área externa é revestida por um painel formado de blocos de concreto nas fachadas laterais, criado por Athos Bulcão em 1966.
O painel é o maior exemplar de uma obra de arte integrada a uma edificação no Brasil, medindo 125 metros na base maior por 27 metros de altura.
Relevo na parede
Segundo Athos, essa era a sua obra favorita.
Oscar Niemeyer disse que o Teatro Nacional precisaria ter um aspecto sólido, pesado, e ao mesmo tempo leve.
Athos criou, então, séries de paralelepípedos com cinco formas variadas que, dispostos nas paredes laterais inclinadas, proporcionam a sensação de leveza com a luz do sol e de peso com a sombra, de regra e liberdade, adquirindo movimento cíclico ao longo do dia.
Por isso, o relevo é chamado de “O Sol faz a festa”.
Fonte: SóNotíciaBoa
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