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Queiroz Galvão teve R$ 20,4 bilhões de contratos com a Petrobras

02 Ago 2016 - 13h41
Uma das frentes da Operação “Resta Um”, 33ª fase da Lava-Jato, investiga executivos da Queiroz Galvão pelo pagamento de valores indevidos em favor de altos funcionários das diretorias de Serviços e de Abastecimento da Petrobras de forma “sistemática”, de acordo com a Polícia Federal (PF). As obras investigadas no esquema de corrupção, segundo a corporação, englobam contratos no Complexo Petroquímico no Rio de Janeiro (Comperj) e nas refinarias Abreu e Lima, Vale do Paraíba, Landulpho Alves e Duque de Caxias. De acordo com a polícia, os pagamentos de suborno, feitos em troca de contratos, aconteciam por meio de operadores no Brasil e no exterior.

Laudo da corporação mostra que a empreiteira tinha a terceira maior fatia de contratos com a estatal (R$ 20,4 bilhões) e é suspeita de bancar até R$ 4 bilhões em propinas. Segundo o Ministério Público, até agora, foram rastreados e comprovados, pagamentos de propina que somam quase R$ 10 milhões. “Esses crimes estão comprovados por farta prova documental que corroborou o depoimento de, pelo menos, cinco colaboradores, sendo três deles dirigentes de empreiteiras”, informa comunicado da Procuradoria. Há apurações ainda de remessa de dinheiro para o exterior pela Queiroz Galvão quanto pelo consórcio Quip por meio da empresa trust Quadris, ligado ao consórcio.

A empresa já foi investigada em três grandes operações contra a corrupção: Monte Carlo, Castelo de Areia e Navalha. A Castelo de Areia foi anulada. “A corrupção que colhemos é fruto da impunidade dos crimes passados”, disse Deltan em nota. “Esses crimes investigados hoje são filhos de um sistema de justiça criminal disfuncional, o qual falhou em punir casos pretéritos em que as mesmas empresas da Lava-Jato eram investigadas.” Informações são do jornal Estado de Minas.

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