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Presos na Hashtag cogitaram uso de armas químicas na Olimpíada
"As Olímpíadas seria uma ótima chance", diz a mensagem de um dos rapazes. Em outra conversa, um integrante sugere o uso das armas químicas. "Já imaginaram um ataque bio químico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água por exemplo?".
A operação teve a primeira fase deflagrada no dia 21 de julho, e a segunda no dia 11 de agosto. Ao todo, 14 pessoas continuam presas e estão detidas em um presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
No dia 18 de agosto, a Justiça Federal no Paraná determinou a prorrogação da prisão temporária dos 12 detidos na primeira etapa por mais 30 dias. Ao final do prazo, o juiz Marcos Josegrei da Silva, poderá decidir se libera os presos ou se transforma as prisões em preventivas. Se isso acontecer, eles ficarão detidos por tempo indeterminado.
Já a prisão temporária dos outros dois homens, detidos na segunda fase da operação, vence no dia 11 de setembro.
Na decisão sobre a prorrogação, o juiz considerou que havia muito material para ser analisado contra os suspeitos e que o prazo inicial da detenção não foi suficiente. Ele também afirmou que os indícios foram aumentados com novos depoimentos e parte do material já analisado.
As prisões da Hashtag foram as primeiras feitas com base na nova lei antiterrorismo, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em março deste ano. Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo. As informações são do Site G1