Brasil
'Pessoas não podem votar porque têm medo ou porque têm raiva', diz Marina
"Já sofremos muito com a polarização PT e PSDB que nos trouxe para o fundo do poço. Agora ela está mais agravada. As pessoas não podem votar porque têm medo ou porque têm raiva. Se a gente continuar dessa forma, a gente vai para um poço sem fundo", disse a candidata da Rede, em referência ao sentimento antipetista e anti-bolsonarista, atrelados ao primeiro e segundo colocado nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
A presidenciável está hoje em quinto lugar de intenção de votos, segundo a pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão, divulgado dia 3. Durante sua fala, mencionou ainda os programas, dentre eles o Vida Digna, de ampliar a oferta de vagas em creches, e o Renda Jovem, para evitar a evasão escolar.
Em tom emocionado, a ex-ministra disse que esta foi a primeira vez que vai ao Acre desde a morte de seu pai, o seringueiro aposentado Pedro Augusto da Silva, que faleceu em janeiro deste ano, aos 90.
"É a primeira vez que eu vivo a experiência de chegar aqui e não encontrar meu pai. Mas o caráter que ele imprimiu em mim e em minha família é o que eu tenho de oferecer de melhor para o Brasil", afirmou a jornalistas no aeroporto.
No Estado em que começou sua luta política e foi eleita vereadora, deputada estadual e senadora, por duas vezes, Marina perdeu capital político. Na pesquisa do Ibope, de 3 de outubro, Marina está em 5º na região Norte/Centro-Oeste. Jair Bolsonaro (PSL) aparece liderando, com 34%, seguido por Fernando Haddad (PT), com 25%, Ciro Gomes (PDT), 8%, e Geraldo Alckmin (7%).
A candidata ao governo pela Rede, Janaína Furtado, tem 2% de intenção de voto, segundo a pesquisa Ibope de 5 de outubro. Lidera a corrida Gladson Camelli (PP), candidato com discurso de endurecer a segurança pública.