105 Ouça
Inflação

Mercado financeiro espera que taxa Selic fique em 14,25% ao ano

18 Jul 2016 - 13h31
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom), que começa  amanhã (19) e termina quarta-feira (20).

Mas até o final do ano, a expectativa é de redução da taxa básica. De acordo com as projeções, ao final de 2016 a Selic estará em 13,25% ao ano. Em 2017, a expectativa é de mais cortes na taxa Selic, que encerrá o período em 11% ao ano.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.

Meta de inflação

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta de inflação é de 4,5%, com limite superior de 6,5% este ano e 6% em 2017.

A expectativa de redução na taxa Selic acompanha uma estimativa de inflação menor no próximo ano. Para 2017, as instituições financeiras projetam inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), abaixo do teto da meta, em 5,30%, mas ainda longe do centro do objetivo. A projeção anterior para o IPCA em 2017 era 5,40%. Para este ano, a estimativa para o IPCA foi mantida em 7,26%, portanto, acima do limite superior da meta.

Atividade econômica

Os números constam do Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central.  A estimativa de instituições financeiras para a queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi ajustada de 3,30% para 3,25%, neste ano. Para 2017, a estimativa de crescimento subiu de 1% para 1,1%.

A projeção para a cotação do dólar foi alterada de R$ 3,40 para R$ 3,39, no fim deste ano, e de R$ 3,55 para 3,50, no fim de 2017.

 

 

Agência Brasil

Matérias Relacionadas

Geral

STF julga em dezembro omissão do Congresso sobre licença-paternidade

Votos devem ser computados no julgamento presencial
STF julga em dezembro omissão do Congresso sobre licença-paternidade
Economia

Primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até esta quinta

Segundo o Dieese, salário extra injetará R$ 291 bilhões na economia
Primeira parcela do décimo terceiro deve ser paga até esta quinta
Política

Relator projeta mais de 50 votos a favor de indicação de Dino ao STF

Para aprovação, são necessários, no mínimo, votos de 41 dos 81 senadores no plenário.
Relator projeta mais de 50 votos a favor de indicação de Dino ao STF
Segurança

GAECO deflagra operação para combater cartel na prestação de serviço funerário

A operação cumpriu 32 mandados de busca e apreensão e apreendeu mais de R$ 200 mil em dinheiro, mais de 340 mil em cheques, mais de 2 mil dólares, documentos, entre outros
GAECO deflagra operação para combater cartel na prestação de serviço funerário
Ver mais de Brasil