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Judô brasileiro fica sem medalha no 4º dia de disputa do Mundial do Azerbaijão
Em sua segunda participação em Mundiais, Yudy pegou uma chave dura. Estreou com vitória sobre um dos cabeças-de-chave, o mongol Uuganbaatar Otgonbaatar, número 5 do mundo, com waza-ari no último segundo da luta. E superou o grego Alexios Ntanatsidis também por waza-ari, garantindo vaga nas oitavas-de-final.
Em luta aberta contra Wieczerzak, Yudy levou um waza-ari, mas reagiu e empatou o confronto. Em nova projeção, os atletas caíram em posição dividida. A arbitragem deu ippon para o alemão, voltou atrás e deu ippon para Yudy e, por fim, não pontuou para ninguém. A luta seguiu e, então, Wieczerzak encaixou um golpe para marcar seu segundo waza-ari e vencer o combate.
"Acho que eu deixei de finalizar o golpe e ficou meio em dúvida (se foi ou não o segundo waza-ari). Quando voltar para o Brasil, preciso treinar essa parte de finalização para não ter dúvida da próxima vez", disse Yudy. "Eu vim bem preparado, estava confiante também. Mas, acho que faltou trabalhar mais a parte psicológica. Nesse tipo de campeonato o que decide é detalhe."
Na mesma categoria, Victor Penalber estreou com vitória por ippon (2 waza-aris) sobre o marroquino Achraf Moutii, mas parou na segunda rodada diante do usbeque Sharofiddin Boltaboev. Cada atleta levou duas punições e, num contra-ataque, Penalber foi projetado e imobilizado.
"Eu tive bastante dificuldade na pegada, mas a luta estava bem equilibrada. Errei no final e aí faltavam cinco segundos, não tinha muito o que fazer. A luta com esse estilo de judô (do usbeque) é bastante enroscada. Eles vão para dividir posição e o brasileiro gosta de lutar na distância para entrar o golpe. Esse encurtamento estava me dificultando para fazer as entradas e eu comecei a arriscar também", disse Penalber.
Desempenho semelhante a Penalber teve Ketleyn Quadros no meio-médio feminino (até 63kg). Ela venceu a primeira luta por ippon (imobilização) sobre a norte-americana Hannah Martin, mas parou na cabeça-de-chave e número 5 do mundo, Andreja Leski, da Eslovênia. As duas foram punidas duas vezes, mas Leski conseguiu pontuar com um waza-ari.
"É difícil fazer uma análise assim que saímos do tatame. Acho que o judô vem mudando muito e as faltas vão fazendo bastante diferença. Eu treinei para pegar e atacar, pegar e atacar, botar volume. Infelizmente, tomei dois shidos por pisar fora da área e por estourar a pegada e isso dificultou muito a luta, porque eu tinha que abrir ou acabava a luta com mais um shido. Mas, eu estava me sentindo bem, preparada. Não sei dizer agora o que eu poderia ter feito para ter revertido. Fiz o melhor que eu podia ali naquele momento. Procurei a queda, que era o que faria diferença nesse resultado e foi isso", afirmou Ketleyn.
Até o momento, o Brasil tem uma medalha de bronze conquistada por Érika Miranda (52kg). O Mundial continua nesta segunda-feira e Rafael Macedo (até 90kg) e Maria Portela (até 70kg) estarão em ação.
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