CAMPANHA JARAGUÁ BEM CUIDADA - 13/06 a 12/07 (16 (16 à 12)
Brasil

FHC diz que carta é destinada a eleitores, não a candidatos e partidos

22 Set 2018 - 17h39
Após a repercussão gerada pela carta divulgada na quinta-feira passada, na qual defendeu que é preciso deter o que classificou como "marcha da insensatez", o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou o Twitter neste sábado, 22, para afirmar que o texto foi direcionado "aos eleitores e eleitoras, não aos candidatos ou aos partidos".

O tucano afirmou que há meses defende a criação do que chama de centro popular e progressista. "Parece que na conjuntura água mole não racha pedra dura. O que não muda minhas convicções."

Na carta, Fernando Henrique defende que os candidatos considerados de centro se juntem para evitar uma vitória de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial. Os dois lideram as pesquisas de intenção de voto. "Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico", diz o texto.

Ao comentar a carta, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse que, no momento, não vai procurar os demais postulantes. "A ideia é uma reflexão junto ao eleitorado", apontou Alckmin, que é apoiado por FHC na eleição.

Já o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, terceiro colocado nas pesquisas, disse que "é mais fácil boi voar de costas" do que o chamado centro se unir no primeiro turno. "O FHC não percebe que ele já passou. A minha sugestão para ele, que ele merece, é que troque aquele pijama de bolinhas que está meio estranho por um pijama de estrelinhas."

Marina Silva (Rede), por sua vez, afirmou que o PSDB de Alckmin e FHC passa pelos mesmos problemas do PT e que "fazer um discurso para que haja uma união e dizer que o figurino cabe no candidato do seu partido talvez não seja a melhor forma de falar em nome do Brasil."

Enquanto FHC defende a carta e a unificação do centro, a campanha de Alckmin reforçou a narrativa do voto útil e passou a pregar que Marina, Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo (Novo) não têm viabilidade eleitoral. Os candidatos rechaçaram qualquer possibilidade de desistirem das candidaturas.

Matérias Relacionadas

Política

Desgoverno potencializa desgaste vermelho em SC

Confira os bastidores da política com o comentarista Cláudio Prisco Paraíso
Desgoverno potencializa desgaste vermelho em SC
Geral

Estados discutem criação da Ferrosul para integrar malha ferroviária entre RS, SC, PR e MS

Uma comissão formada por integrantes dos quatro estados foi criada para participar do debate nacional sobre a renovação das concessões ferroviárias e defender os interesses comuns.
Estados discutem criação da Ferrosul para integrar malha ferroviária entre RS, SC, PR e MS
Segurança

Jovem é preso com 3 kg de cocaína no corpo ao tentar viajar da capital catarinense para a França

Suspeito de tráfico internacional de drogas foi preso no Aeroporto Internacional Hercílio Luz
Jovem é preso com 3 kg de cocaína no corpo ao tentar viajar da capital catarinense para a França
Segurança

Operação mira quadrilha que aplicava golpes do falso sequestro mediante extorsão por telefone

Os investigados respondem pelos crimes de estelionato e associação criminosa
Operação mira quadrilha que aplicava golpes do falso sequestro mediante extorsão por telefone
Ver mais de Brasil