Camara guaramirim
Brasil

'Estou fazendo minha parte por menos poluição', diz taxista sobre carro elétrico

07 Out 2018 - 12h47
Há um ano e meio, quando decidiu trabalhar como taxista, Vinícius do Espírito Santo, de 24 anos, decidiu comprar um carro elétrico E6, da marca chinesa BYD, atraído pelo conforto do sedã, pelo silêncio ao dirigir e por "poder fazer a minha parte para reduzir a poluição". Ele tem seu ponto em frente a um hotel na região da Avenida Paulista e afirma ter clientes cativos que o procuram só porque gostam desse diferencial.

Segundo ele, seus colegas de trabalho gastam em média R$ 2,8 mil a R$ 3 mil por mês com combustível. "Eu gasto muito pouco, pois costumo carregar a bateria gratuitamente no estacionamento de um supermercado". Com a economia, diz, consegue pagar as prestações do carro, adquirido em 60 parcelas.

O Brasil tem cerca de 150 postos de recarga rápida em estacionamentos de shoppings e supermercados - a maioria em São Paulo -, que oferecem a energia gratuitamente. A partir do próximo ano, porém, entrará em vigor norma que regula a cobrança da eletricidade e cada estabelecimento poderá taxar o serviço, caso deseje.

A maioria dos postos foi instalada pela BMW e a BYD, em parceria com companhias de energia elétrica e centros comerciais. A Volvo tem planos de instalar mais 250 até 2019.

Recargas rápidas, que carregam até 80% da bateria, podem ser feitas em cerca de meia hora. O carro de Vinícius precisa de 2 horas para carregamento total. "Às vezes deixo carregando e vou almoçar, ou então fico dormindo dentro dele".

Guincho

Como usa o carro principalmente na região de São Paulo, o taxista diz que não costuma ter problemas. "Só uma vez a energia acabou e tive de chamar o guincho."

Edgard Escobar, presidente da Abravei, tem um BMW i3 há dois anos e afirma que já viajou até para a Argentina e não teve problemas. Seu carro é híbrido plug-in e tem um pequeno tanque de gasolina que pode gerar a energia necessária para a bateria.

Entre as vantagens do carro, Escobar cita a economia. "Antes eu gastava R$ 800 por mês com gasolina e agora gasto no máximo R$ 50 com energia". Segundo fabricantes, o gasto para rodar com um carro elétrico é um terço menor do que um a gasolina ou a etanol. A manutenção também é mais barata pois não há troca de itens como filtros e óleo. Também tem a questão ambiental. "Em dois anos deixei de emitir toneladas de CO2." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Matérias Relacionadas

Política

Desgoverno potencializa desgaste vermelho em SC

Confira os bastidores da política com o comentarista Cláudio Prisco Paraíso
Desgoverno potencializa desgaste vermelho em SC
Geral

Estados discutem criação da Ferrosul para integrar malha ferroviária entre RS, SC, PR e MS

Uma comissão formada por integrantes dos quatro estados foi criada para participar do debate nacional sobre a renovação das concessões ferroviárias e defender os interesses comuns.
Estados discutem criação da Ferrosul para integrar malha ferroviária entre RS, SC, PR e MS
Segurança

Jovem é preso com 3 kg de cocaína no corpo ao tentar viajar da capital catarinense para a França

Suspeito de tráfico internacional de drogas foi preso no Aeroporto Internacional Hercílio Luz
Jovem é preso com 3 kg de cocaína no corpo ao tentar viajar da capital catarinense para a França
Segurança

Operação mira quadrilha que aplicava golpes do falso sequestro mediante extorsão por telefone

Os investigados respondem pelos crimes de estelionato e associação criminosa
Operação mira quadrilha que aplicava golpes do falso sequestro mediante extorsão por telefone
Ver mais de Brasil