Brasil
'Estado' realiza debate entre candidatos ao governo de São Paulo
O acirramento da disputa ganhou corpo na última semana, depois que Doria e França lançaram mão da estratégia de colar a imagem de Skaf ao presidente Michel Temer, que são do mesmo partido. Um dos comerciais de França faz trocadilho no qual diz que "Skaf é para temer". Em outro, Doria mostra vídeo no qual o presidente defende a candidatura de seu correligionário para ressaltar ao eleitor que os dois estão juntos nessa eleição.
No caso de Doria, porém, a estratégia de atacar Skaf ao relacioná-lo a Temer pode ter um efeito contrário. Isso porque o tucano, nos 15 meses em que esteve à frente da Prefeitura da capital, se colocou como interlocutor político do presidente em São Paulo e, em especial, um porta-voz dele dentro do PSDB. A aproximação não surtiu o efeito desejado por Doria, de obter apoio para sua campanha e afastar Skaf do pleito.
Principal vitrine de Skaf, o ensino oferecido pelo chamado sistema S (composto por unidades do Sesi e do Senai) também vai para o centro de debate, mas sob pontos de vista diversos. O candidato explorará a qualidade das escolas custeadas pela indústria para convencer que fará o mesmo no Estado, caso eleito.
Já França quer explicar aos eleitores que nas escolas-modelo do emedebista o ensino é pago (cerca de R$ 280 por mês) para mais da metade dos estudantes. O petista Luiz Marinho também não deve perder a chance de usar o assunto para dizer que educação de qualidade se faz com professor valorizado. O petista tem entre suas principais propostas dobrar o salário-base dos professores estaduais, embora não tenha detalhado como terá recursos para isso.
Também vão participar os candidatos Lisete Arelaro (PSOL), Marcelo Cândido (PDT) e Rodrigo Tavares (PRTB). Com mediação da jornalista Maria Lydia Flandoli, da TV Gazeta, o encontro terá cinco blocos. No primeiro, os candidatos responderão a perguntas de outros candidatos - todos deverão perguntar e todos deverão responder, em ordem definida previamente por sorteio. Além da pergunta, os candidatos terão direito a resposta, réplica e tréplica.
No segundo bloco, quem pergunta são jornalistas convidados, que escolhem ainda quem responde e quem comenta. O terceiro bloco será igual ao primeiro, com alteração apenas na ordem de os candidatos fazerem perguntas e o quarto será reservado para questionamentos enviados para os candidatos pelo Twitter sobre temas já determinados: saúde, segurança, educação, corrupção e economia. Na quinta e última parte, os candidatos deverão fazer as considerações finais - cada um terá 45 segundos para deixar sua última mensagem e pedir votos para 7 de outubro.
Serviço:
DEBATE GAZETA/ESTADO/
JOVEM PAN/TWITTER
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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