Política
Dilma tem duas semanas para alegações finais sobre processo de impeachment
A acusação afirma que os brasileiros foram vítimas de um golpe eleitoral, que dissimulou a real situação econômica do país, para garantir a reeleição de Dilma. Os autores do impeachment comentam também o atraso no repasse de verbas do Plano Safra ao Banco do Brasil e a assinatura de decretos orçamentários sem aval do Congresso. Para a acusação, os fatos demonstram uma continuidade do mesmo comportamento do mandato anterior, um verdadeiro modus operandi.
Sobre os depoimentos das 38 testemunhas de defesa que falaram à comissão nas últimas semanas, o documento chama de cantilena decorada e repetitiva. E levanta suspeita sobre essas testemunhas, alegando que servidores públicos do Tesouro e do Ministério do Planejamento podem ter participado das ilegalidades praticadas pela presidenta, pois colaboraram para que o ato final viesse a ser praticado.
O prazo para as manifestações da defesa termina no dia 27. Depois disso, o relator do processo, senador Antonio Anastasia, do PSDB, terá cinco dias para apresentar o seu parecer. O relatório será votado na Comissão do Impeachment no começo de agosto e, se for aprovado, vai ao plenário do Senado na última semana de agosto.
Fonte - Agência Brasil
Matérias Relacionadas
Política
CCJ do Senado aprova PEC que proíbe militares da ativa se candidatarem
Texto segue para análise do plenário da Casa
Economia
Pela 1ª vez, Brasil tem mais de 100 milhões de trabalhadores ocupados
Desemprego de 7,6% é o menor desde 2015, mostra IBGE

Educação
Senado aprova programa de incentivo à permanência de estudantes no ensino médio
Senadores autorizaram uso do Fundo Social para custear a permanência

Geral
STF julga em dezembro omissão do Congresso sobre licença-paternidade
Votos devem ser computados no julgamento presencial
