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Cachoeira, Cavendish e mais três deixam prisão de Bangu
Devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no estado, os réus irão cumprir prisão domiciliar e serão, a princípio, monitorados por agentes da Polícia Federal (PF) após terem deixado o presídio, que fica no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A Procuradoria Geral da República (PGR) vai pedir que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reveja a decisão.
Um dos advogados que representam Carlinhos Cachoeira, Cleber Lopes, confirmou que os réus terão que ficar no Rio de Janeiro até que seja julgado o mérito do habeas corpus, o que deve ocorrer na quarta-feira (13). Para a defesa, essa decisão da desembargadora Nizete Lobato é ilegal, já que a prisão domiciliar foi concedida e Cachoeira não mora no Rio. Eles acreditam que isso é uma estratégia para que o habeas corpus seja negado e os réus voltem para Bangu. Os advogados de Cachoeira estudam representar contra a desembargadora.
Os cinco foram presos na Operação Saqueador, da PF, e são réus em ação penal, acusados de lavagem de R$ 370 milhões supostamente desviados de contratos de obras públicas realizadas pela construtora Delta.
Assad tinha outro mandado de prisão expedido, pela Operação Pripyat, que investiga irregularidades na Eletronuclear. Mas o advogado dele, Miguel Pereira Neto, disse que o STJ revogou a prisão no caso Pripyat. Assim, ele também foi beneficiado pela decisão de soltar os réus.
A soltura dos cinco presos foi determinada neste domingo (10) pela desembargadora Nizete Lobato, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). A decisão foi tomada depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu a prisão domiciliar aos réus, na sexta-feira (8). O ministro Nefi Cordeiro já havia determinado a soltura dos empresários, mas fez a ressalva que medidas cautelares deveriam ser determinadas pelo juiz do caso.
G1