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Brasil busca "medalhas que valem duas" para ser top 10 das Olimpíadas

02 Mar 2016 - 15h23
Na realidade dos Jogos Olímpicos, o foco do Brasil para os próximos seis meses é buscar "medalhas que valem duas". A meta do país é figurar entre os dez primeiros da Rio-2016 em número de pódios, e o caminho para isso passará necessariamente por obter vitórias em competições que seriam favoráveis a rivais diretos.

"Para a gente, o importante é a ganhar medalha que vale duas: vencer contra os países que estão brigando pela nona ou pela décima colocação, como Ucrânia, Itália, Coreia [do Sul], Holanda, Canadá e Cuba. Vencer medalhas contra eles vale por duas porque existe uma troca", explicou Marcus Vinicius Freire, superintendente-executivo de esportes do COB (Comitê Olímpico do Brasil), nesta terça-feira (01).

A tese de Freire é que os últimos anos têm apresentado uma tendência diferente do quadro de medalhas dos últimos Jogos Olímpicos. Segundo ele, é provável que a Rio-2016 tenha um número maior de láureas divididas entre os países mais bem colocados e uma disputa mais acirrada no pelotão intermediário.

Por causa disso, o Brasil admite até rever a meta de medalhas para a Rio-2016. O COB vinha falando em 27 ou 28 pódios, com base nas edições passadas dos Jogos Olímpicos, mas já admite atingir o top 10 com um volume menor em 2016.

"Existe uma tendência de maior distribuição de medalhas, com os oito primeiros ganhando um pouco mais e tirando dessa turma de baixo", explicou Freire. "Acho que é um número que mostra o que aconteceu nos últimos três anos", completou.

Além das "medalhas que valem duas", uma aposta do COB para atingir o top 10 em 2016 é a ascensão dos atletas locais. O comitê tem trabalhado com uma meta de eficiência (esportistas que atinjam nos Jogos um desempenho igual ou superior ao melhor de suas carreiras), e a temporada 2015 teve números alarmantes: foram 19 pódios em competições mundiais de modalidades olímpicas, pior rendimento do Brasil em três anos (apenas duas medalhas a mais do que o país havia conquistado um ano antes de Londres-2012).

"Eu diria que o final de 2015 já foi mais promissor. No primeiro semestre a gente teve uma série de contusões de várias modalidades. Isso prejudicou os resultados – não foi só isso, mas também isso. O 2016 mostrou um laranja virando amarelo para seguir com verde. Eu prefiro tomar um susto antes. O Bernardinho não ser pódio um ano antes em casa é um negócio absurdo, mas ainda bem que foi em 2015. Aí teve alerta para todo mundo", concluiu o dirigente.

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