Olimpíada

Biles obtém maior vitória da história do individual geral; Rebeca é 11ª

11 Ago 2016 - 22h50
Biles foi dominante desde as eliminatórias e manteve o ritmo por toda competição. Nesta quinta, seu desempenho já começou forte com o primeiro lugar no salto sobre o cavalo. Em seguida, a russa Mustafina passou a pressioná-la com uma nota superior nas barras assimétricas. A trave e solo, nos quais Biles é bem superior, fizeram diferença crescer.

Biles, dona de dez títulos mundiais, entrou na última rotação – solo, sua especialidade – já com 1,500 pontos de vantagem para a russa. E não deu sopa ao azar. Com uma apresentação segura, aumentou ainda mais a vantagem e conquistou seu primeiro ouro olímpico individual - já tinha sido coroada com a medalha dourada na final por equipes da Rio-2016.

Até hoje, a maior diferença tinha sido em 1968, de 1,400 pontos. Enquanto isso, Biles somou 62,198 e acabou com a vantagem de 2,100 pontos sobre Raisman, que terminou com 60,098.

No caso de Rebeca, sua 11ª posição, com 56,965, foi um pouco pior do que a de Jade Barbosa, na Olimpíada de Pequim-2008, quando terminou na 10ª colocação.

Rebeca esteve abaixo de seu desempenho nas eliminatórias, quando ficou na quarta posição apenas atrás das norte-americanas. Seu início foi bom no salto sobre o cavalo, quando se mantinha em terceiro, mas as barras e a trave a fizeram cair de posição e impediram a briga por medalhas. Jade Barbosa, que também esteve presente na final desta quinta-feira, se lesionou no solo e precisou abandonar a competição.

"Não digo que saio frustrada, mas um pouco triste pelos erros. Não foram as melhores apresentações da minha vida. Então acho que foi um resultado justo. Tive apenas uma queda no solo por equipes. Acho que passei superbem por esta Olimpíada", disse Rebeca após a disputa.

Rebeca ainda tinha planejado realizar um novo salto, que acabou não acontecendo. "O treinador-chefe (Alexander Alexandrov) preferiu que eu não fizesse. Por mim eu faria, porque tinha acertado no aquecimento. Mas ele não quis", finalizou.

Confira como foi o desempenho das brasileiras


TRAVE

Rebeca Andrade poderia assumir a terceira posição se fizesse uma boa prova, mas começou a sequência acrobática com um desequilíbrio, apesar de não cair da trave. Com muitas falhas no exercício, a brasileira não conseguiu juntar alguns elementos e recebeu apenas um 16,600.

Jade começou bem o exercício na trave, acertando a entrada que ela havia feito na final por equipes. Sem quase nenhum desequilíbrio, e nenhum erro, fez uma prova simples, mas muito bem executada, pecando apenas na falta de ligação entre os movimentos. A falta de dificuldade atrapalhou e a brasileira ficou com 13,700, nota considerada baixa, mas melhor do que apresentou na classificatória.

BARRAS ASSIMÉTRICAS

Rebeca fez uma prova com um alto grau de dificuldade na segunda rotação, mas cometeu alguns erros na execução. Como dobrou o joelho algumas vezes durante sua apresentação, teve uma nota abaixo da média, recebendo dos juízes apenas um 14,033.

SOLO

Jade, que entrou na final do individual geral no lugar de Flávia Saraiva, por opção técnica da comissão da seleção brasileira, entrou confiante para sua apresentação no solo, mas, logo no primeiro movimento, errou na finalização e caiu de joelhos. Ela até tentou continuar na prova, mas sentiu fortes dores no tornozelo e teve que abandonar a competição em uma cadeira de rodas.

Ao som de Beyoncè, Rebeca entrou no solo, sua última apresentação, em oitavo lugar na classificação geral. Apesar de levantar o público ao cravar o final da série, sua nota foi baixa. Ela teve uma punição por acabar a rotação após o fim da música e terminou com 13,766.

SALTO SOBRE O CAVALO

Rebeca Andrade foi muito bem em seu primeiro aparelho. No salto sobre o cavalo, ela mostrou um movimento complexo e arrancou dos juízes uma excelente nota: 15,566.

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