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Japão lança nova busca intensiva por corpos de desaparecidos após terremoto

25 ABR 2011 • POR • 11h41

O governo japonês enviou nesta segunda-feira cerca de 25 mil soldados da Autodefesa para uma nova busca intensiva pelos mais de 12 mil corpos ainda desaparecidos na região atingida pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março.

Esta é a terceira grande operação desde a tragédia. Ela mobilizou 90 helicópteros e aviões, 50 barcos e 100 mergulhadores. As buscas serão feitas na terra e no mar, até 20 quilômetros da costa.

A polícia japonesa, a guarda costeira e soldados norte-americanos também participarão da operação.

Dois robôs submarinos, equipados com sonda e câmera, estão sendo usados na busca no mar, principalmente nas áreas mais perigosas para os mergulhadores.

"Faremos o máximo para achar os corpos e entregá-los aos familiares", disse no domingo à imprensa o porta-voz do Ministério da Defesa, Ippo Maeyama. "Os trabalhos vão continuar enquanto as famílias quiserem", garantiu.

Decomposição

A busca por cadáveres tem sido complicada e lenta por causa da vasta área devastada e pelo estado de decomposição em que se encontram os corpos.

"Já não é possível reconhecer o sexo dos corpos e temos de ter muito cuidado, pois eles se desintegram facilmente", explicou Maeyama.

Muitas pessoas foram arrastadas para o alto-mar e outras ficaram soterradas pelos escombros e pela lama.

Até agora

O governo japonês enviou nesta segunda-feira cerca de 25 mil soldados da Autodefesa para uma nova busca intensiva pelos mais de 12 mil corpos ainda desaparecidos na região atingida pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março.

Esta é a terceira grande operação desde a tragédia. Ela mobilizou 90 helicópteros e aviões, 50 barcos e 100 mergulhadores. As buscas serão feitas na terra e no mar, até 20 quilômetros da costa.

A polícia japonesa, a guarda costeira e soldados norte-americanos também participarão da operação.

Dois robôs submarinos, equipados com sonda e câmera, estão sendo usados na busca no mar, principalmente nas áreas mais perigosas para os mergulhadores.

"Faremos o máximo para achar os corpos e entregá-los aos familiares", disse no domingo à imprensa o porta-voz do Ministério da Defesa, Ippo Maeyama. "Os trabalhos vão continuar enquanto as famílias quiserem", garantiu.

Decomposição

A busca por cadáveres tem sido complicada e lenta por causa da vasta área devastada e pelo estado de decomposição em que se encontram os corpos.

"Já não é possível reconhecer o sexo dos corpos e temos de ter muito cuidado, pois eles se desintegram facilmente", explicou Maeyama.

Muitas pessoas foram arrastadas para o alto-mar e outras ficaram soterradas pelos escombros e pela lama.

Até agora, 14.238 pessoas foram confirmadas mortas e outras 12.228 continuam desaparecidas. Outras 139.350 pessoas continuam vivendo em abrigos provisórios.

A remoção de entulho em áreas já vistoriadas por soldados também tem sido lenta, pois os trabalhadores precisam tomar cuidado no caso de haver ainda corpos entre os escombros.

Por causa da preocupação com cadáveres soterrados, estão sendo usadas apenas máquinas de pequeno e médio portes - máquinas grandes poderiam destruir corpos sem que os trabalhadores percebessem.

Além disso, o trabalho é acompanhado de perto pelas vítimas, que buscam por objetos e documentos. A toda hora as máquinas param para que as pessoas vasculhem os entulhos em busca de recordações pessoais.

Fonte: Estado de SP