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Raimundo Colombo monitora greve da educação em Santa Catarina durante viagem à Europa

16 MAI 2011 • POR • 11h16

No início da primeira viagem oficial internacional - que inclui Alemanha, Portugal, Espanha e Suíça - o governador Raimundo Colombo está atento ao movimento dos professores públicos estaduais, decididos em Assembleia, na semana passada, a paralisar as atividades a partir de quarta-feira.

O vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) é o responsável por relatar o passo a passo das negociações entre o Centro Administrativo e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte).

Na sexta-feira, depois da cerimônia de transmissão de cargo, Colombo e Pinho Moreira conversaram com dirigentes do Sinte. O assunto evoluiu para uma reunião, nesta terça-feira. O governo será representado pelos secretários Marco Tebaldi (Educação), Nelson Serpa (Procuradoria Geral do Estado), Milton Martini (Administração) e Derly de Anunciação (Comunicação).

Colombo reafirma que o governo terá que pagar o piso salarial nacional à categoria, mas sobre detalhes do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a inconstitucionalidade proposta por Santa Catarina e outros estados, não daria todas as respostas. Uma delas é como se dará a colaboração do governo federal e em que percentuais na garantia de que os integrantes do magistério público estadual terá o piso assegurado.

Sigilo sobre investimentos

No primeiro dia em Munique, sete horas depois de ter desembarcado, Colombo foi reconhecido por moradores de Florianópolis, que passavam em frente do Hotel Le Meridien, perto do Centro histórico da Capital da Baviera.

Ricardo De Luca, fiscal, e Silvia Mellilo, contadora, ambos funcionários da prefeitura florianopolitana, chegaram a dar meia volta e pararam para conversar com o governador em um encontro para lá de informal. Estão em férias pela Europa e já haviam passado por Paris.

Nesta segunda-feira, a partir das 11h (hora local), 6h da manhã pelo horário de Brasília, um grupo de não mais de oito pessoas, se reúne a pedido da poderosa ZF - que atua na área de câmbios e transmissão de veículos - na cidade próxima de Friedrischafen.

Por uma decisão estratégica, a ZF tem mantido sigilo sobre os investimentos que vai fazer no Estado. Colombo está cem por cento disso, mas demonstra otimismo.

Perguntado sobre a alteração na política de incentivos fiscais, leia-se Pró-Emprego e renúncia fiscal, alvo do governo federal para acabar com a guerra entre os estados, Colombo disse que as adequações fazem parte de uma estratégia do governo.

- Estamos nos antecipando ao que virá com as Adins que questionam os nossos programas de incentivos fiscais - disse Colombo, antes de seguir para o primeiro compromisso na tradicional Hofbräuhaus, recepcionado pelo cônsul-geral do Brasil em Munique, Marcelo Leonardo da Silva Vasconcellos, na noite de domingo.

 

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE