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Polícia Militar já suspeitava do envolvimento de políciais catarinenses no esquema de contrabando

7 JUN 2011 • POR • 17h58

O suposto envolvimento de policiais militares no contrabando de cigarros foi denunciado pela própria PM, disse o tenente-coronel Flamarion Schieffelbein, do 11º Batalhão da PM em São Miguel D'Oeste. Os cinco policiais detidos pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira trabalham em cidades do Oeste de Santa Catarina.

Segundo Schieffelbein, as suspeitas foram levantadas em outubro de 2010. Os cinco policiais passaram a fazer parte das investigações da PF, que já trabalhava no caso do contrabando de desde junho. De acordo com o delegado da PF Ildo Rosa, eles facilitavam o escoamento do contrabando por Santa Catarina, informando as rodovias com menos policiamento.

Pelo menos 15 policiais militares apoiaram da Operação Loki, deflagrada na manhã desta terça-feira pela PF e que resultou na prisão de 32 pessoas, incluindo os cinco policiais catarinenses.

Os policiais detidos prestaram depoimento e serão encaminhados para São Miguel D'Oeste, onde ficarão à disposição da justiça. O advogado de dois deles acompanhou os depoimentos, mas não quis comentar o caso.

Ao todo, a PF pretende cumprir 41 mandados de prisão preventiva em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Os detidos estão sendo levados para Dionísio Cerqueira, no Oeste catarinense, onde estão concertados os trabalhos da polícia, para depois serem encaminhados para o presídio da região.

 

DIÁRIO CATARINENSE