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Para deputados, Rossi deve voltar à Câmara para explicações

8 AGO 2011 • POR • 12h50

Deputados davam como certo ontem que, depois das novas denúncias contra Rossi, o ministro terá de voltar a se explicar na Câmara, de onde saiu aplaudido na semana passada, informa o "Painel", editado por Renata Lo Prete, publicada na edição desta segunda-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Na quarta, o peemedebista é esperado no Senado.

O loteamento na Agricultua começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente --de 6 para 26 postos.

Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura --o ministério ao qual a Conab responde.

Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações.

Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB.

O governo tem enfrentado crises sucessivas em sua base já levaram à queda de três ministros: Antonio Palocci (PT), Alfredo Nascimento (PR) e Nelson Jobim (PMDB).

FOLHA.COM