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Polícia ouve relato da menina que estava desaparecida em Joinville

10 JAN 2012 • POR • 17h39

Pela primeira vez, a pequena Danielle Tobler Esser, seis anos, esteve nesta segunda-feira na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Joinville para prestar depoimento sobre o seu próprio desaparecimento.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Zulmar Valverde, ela esteve acompanhada de uma psicóloga e de uma assistente social, que ajudaram no interrogatório. Valverde não quis revelar detalhes do depoimento, porque, segundo ele, qualquer vazamento de informações pode atrapalhar as investigações.

A menina continua sendo atendida por uma psicóloga e deve voltar a dar novos depoimentos durante a semana.

- Vamos esperar também o aval da psicóloga para chamarmos ela (Danielle) novamente. Temos de ir devagar, porque a menina passou por um trauma e as informações podem ficar meio confusas por causa disso -, diz o delegado.

Valverde também preferiu não falar se a menina voltou a falar sobre o homem careca em um carro azul, que a teria raptado.

- Teremos a hora certa para dar todos os detalhes. Podem ter certeza que todos serão informados do que aconteceu. E nós continuamos investigando -, diz.

Nesta segunda, o delegado também ouviu os pais dela, Gislaine Antero e Wilmar Esser, mas de maneira informal.

Danielle sumiu no fim da tarde deterça, dia 3, no bairro Paranaguamirim, e teria ficado cerca de 60 horas em um matagal, depois de ter fugido do suposto raptor. Logo depois que foi encontrada, a menina disse que, durante o tempo em que ficou na mata, teria bebido água da chuva. Ela foi encontrada em um sítio no Jardim Edilene, a cinco quilômetros de casa, na manhã de sexta. 

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