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Polícia procura em Joinville jovem gaúcha que desapareceu com bebê em Florianópolis

14 FEV 2012 • POR • 22h40

A polícia pediu a prisão temporária de Francieli Louise Machado Mendes, 19 anos, suspeita de ter desaparecido com um bebê de apenas um mês de vida, de uma casa no morro da Caieira do Saco dos Limões, em Florianópolis, no dia 10 de fevereiro. A justiça ainda não se manifestou sobre o pedido.

O caso, inicialmente registrado na 6ª Delegacia de Polícia, na Capital, foi repassado para a divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). De acordo com o delegado Renato Hendges, Francieli estaria em Joinville, no Norte de Santa Catarina. Ele pede que a população ajude e, caso veja a jovem com o bebê, entre em contato pelo 190 da Polícia Militar ou pelo 181 do Disque Denúncia.

Os pais adotivos de Francieli são de Joinville. Ela teria pego carona com um caminhoneiro para chegar na cidade. A polícia já teria identificado a empresa em que o motorista trabalha e, agora, tenta identificá-lo. A última vez que foi vista, Francieli estava em um posto de combustíveis em Biguaçu, na Grande Florianópolis.

Como tem parentes em São Paulo, a polícia trabalha com a hipótese de ela tentar fugir para lá. A Deic informou que Francieli nasceu em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. A polícia afirma que ela está grávida de três meses.

Sob o mesmo teto

Vitória, o bebê recém nascido, é filho de um casal gaúcho da cidade de Caxias do Sul. A vendedora ambulante Lucilene Varela, que mora na Caieira do Saco dos Limões, abrigou o casal com o bebê em sua casa depois de vê-los na rua, na quinta-feira à noite.

Na mesma casa da ambulante morava a jovem Francieli, namorada do filho de Lucilene. Desde sexta-feira, Francieli sumiu com a criança após o casal entregá-la no Mercado Público, no Centro, para que a levasse para casa.

Lucilene e o casal passaram a tarde desta segunda-feira dando depoimento na Deic. Eles disseram que desde sexta-feira não conseguiram falar mais com Francieli. Para a polícia, não se trata de sequestro porque não houve pedido de resgate, e sim de subtração de incapaz, cuja pena é de detenção de dois meses a dois anos.

DÍÁRIO CATARINENSE