Segurança

Apesar dos investimentos no Presídio, principal problema ainda não foi resolvido

13 MAR 2012 • POR • 18h17

Na reunião plenária do Centro Empresarial de Jaraguá do Sul foram apresentados números relativos ao Conselho Penitenciário e a atual gestão do Presidio Regional. O administrador da unidade Cleverson Dreschler levou ao conhecimento dos presentes os investimentos feitos e a atual situação do presídio. Foram instaladas câmeras de segurança, detectores de metais e reforçadas as 16 celas que foram danificadas em setembro do ano passado, após a última rebelião. Mas o principal problema a ser resolvido é a ocupação. Com 212 vagas, sendo 128 masculinas e 84 femininas, o presídio regional de Jaraguá do Sul abriga 300 detentos.

Na avaliação do promotor Marcio Cota, o sistema carcerário jaraguaense passou por melhorias significativas nos últimos dois anos. Ele diz que hoje o risco de rebelião ou fuga é menor, embora admita que o país ainda precisa avançar na política de segurança.

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Para o promotor, que acompanha de perto a questão carcerária, o sistema só vai funcionar de maneira mais eficiente se o Estado fizer a sua parte. Em 2011, o presídio de Jaraguá do Sul foi interditado. Na época, o local abrigava 340 detentos, sendo que sua capacidade é para 170. Outro agravante é que cerca de 160 detentos já foram condenados e deveriam ter sido

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O tráfico de drogas é o crime que mais leva detentos ao presídio de Jaraguá do Sul, o percentual é de cerca de 70%. Mas, segundo o promotor Marcio Cota, o consumo de entorpecentes atrás das grades é um problema que vem diminuindo com constantes vistorias. 

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