Inclusão no ensino regular se tornou obrigatório no fim da década de 90

Na rede municipal de ensino de Jaraguá do Sul, existem cerca de 250 crianças com algum tipo de deficiência, sendo que 22 delas têm Síndrome de Down. A diretora de ensino fundamental, Sirley Shappo, recorda que uma lei de 1996 tornou obrigatória a inclusão delas no ensino regular. Desde então, a diretora afirma que o município vem investindo na capacitação dos professores.

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Dentro da Secretaria Municipal de Educação funciona o Núcleo de Educação Especial, na estrutura, duas pedagogas atuam diretamente na supervisão dos alunos com algum tipo de deficiência, prestando auxílio também aos pais e professores. Segundo Sirley, ainda existem casos onde um professor auxiliar é designado para atuar dentro da sala de aula.

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A assistente social da Apae de Jaraguá do Sul, Tâmara Rodriguez, diz que a inclusão das crianças com Síndrome de Down na rede regular de ensino é importante para o melhor desenvolvimento delas. Na Apae são cerca de 300 alunos, sendo que 46 são crianças com Down. Desde cedo, elas recebem acompanhamento com fonoudiologa e fisioterapeuta.

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Apesar de algumas barreiras ainda a superar, Tâmara diz que ao longo das últimas décadas foram inúmeras conquistas na inclusão dessas pessoas na sociedade. Ela lembra o fato de um jovem com down que no início deste ano passou no vestibular da Universidade Federal de Goiás.

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(PATRÍCIA MORAES)

A síndrome de Down não é uma doença, é uma ocorrência genética natural que no Brasil acontece em 1 a cada 700 nascimentos e está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente.

A APAE de Jaraguá do Sul conta com um grupo de pais de síndrome de Down desde o ano de 2000, chamado Grupo Renascer e que se reúnem a cada dois meses, com pais, parentes e profissionais para compartilhar suas experiências. O grupo está aberto a toda comunidade que queiram participar.