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Diretor da Fecomércio avalia pesquisa sobre otimismo dos brasileiros

27 MAR 2012 • POR • 13h19

A classe C recebeu mais 2,7 milhões de brasileiros em 2011, vindos da classe DE. Além disso, a classe AB cresceu, com a entrada de 230 mil pessoas vindas da classe C, de acordo com a pesquisa O Observador 2012, é uma pesquisa feita pelo sétimo ano seguido pela Cetelem BGN em conjunto com o instituto Ipsos de pesquisa de opinião. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira, em 2011, a classe C representava 54% da população brasileira, em comparação a 34% em 2005, quando o levantamento começou a ser realizado no País. Já a classe DE teve movimento inverso, passando de 51% da população em 2005 para 24% em 2011.

A pesquisa mostrou também que os brasileiros continuam otimistas em relação ao futuro da economia. Metade dos entrevistados acredita que o Brasil fechará este ano em situação melhor do que em 2011.

A pesquisa também revelou que os brasileiros estão gastando menos e priorizando investimentos.

De acordo com a pesquisa, a intenção de compra de móveis e eletrodomésticos foi a que mais cresceu entre todos os bens. A seguir, aparecem lazer/viagem, telefone celular, TV/HI-Fi e vídeo, computador doméstico, decoração, carro, ferramentas, propriedades, moto e equipamentos esportivos.

Chama também a atenção o aumento na intenção de compra de propriedades pela classe DE. A pesquisa aponta um novo crescimento na pretensão de aquisição de propriedades à vista. Na classe AB é maior a intenção de pagamento à vista de imóveis. A pesquisa também indica crescimento na pretensão de pagamento à vista de carros em 2012.

A inclusão da classe C na faixa de consumidores é para o diretor da Federação do Comércio de Santa Catarina, Marcos Azuah, um dos fatores que mais explica o bom momento do comércio, que hoje representa, junto com turismo e serviço, 60% do PIB catarinense.

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(ROGÉRIO TALLINI / SÉRGIO LUIZ)