Centro Cirúrgico será inaugurado hoje depois de ficar 3 anos fechado

Fechado desde 2009, o Centro Cirúrgico do Hospital Padre Mathias Maria Stein de Guaramirim será inaugurado na noite desta quarta-feira (28). O local, que ficou em obras por mais de um ano e meio, recebeu investimento de R$ 1,5 milhão, dos quais R$ 550 mil foram repassados pelo governo do Estado para a compra de equipamentos, R$ 500 mil investidos pelo município e o restante com recursos próprios da instituição. O diretor do hospital, Cláudio Marmentini, diz que esta é mais uma etapa da reestruturação da unidade e conta que após a reforma ainda será preciso realizar uma ampla limpeza antes da primeira cirurgia.

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A expectativa é que sejam realizadas 60 cirurgias por mês até julho, depois o número deve subir para 100. O setor está preparado para realizar cirurgias de hérnia, vesícula, apêndice, intestino, obstetrícia, vasectomia e urologia. O que deve ajudar a desafogar os centros cirúrgicos de outros hospitais da região, prevê o diretor.

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As primeiras cirurgias serão na área de clínica geral, já em maio devem iniciar os procedimentos de obstetrícia. A escala de médicos está sendo definida. Segundo Marmentini, cerca de 70% das cirurgias serão realizadas através do SUS conforme foi determinado quando a Sociedade São Camilo assumiu a gestão do hospital, mas pacientes de convênios e particulares também serão atendidos.

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O centro cirúrgico tem duas salas para realização de cirurgias gerais, uma para obstetrícia e 14 leitos.  Na direção do hospital desde agosto do ano passado, Cláudio Marmentini diz que a inauguração do centro cirúrgico representa uma etapa vencida, mas que a partir de seu pleno funcionamento, é preciso pensar em melhorias no Pronto Atendimento.

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O novo centro cirúrgico do Hospital de Guaramirim foi inaugurado em dezembro de 2008, mas não pode funcionar porque foi construído sem seguir as normas da Vigilância Sanitária. A obra de reforma começou em outubro de 2010. E ainda em fevereiro de 2009, a Vigilância Sanitária fechou o antigo centro cirúrgico da unidade de Saúde porque o espaço não tinha alvará de funcionamento.

(PATRICIA MORAES)