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FIESC avalia iniciativas do programa Brasil Maior

4 ABR 2012 • POR • 11h53

As iniciativas anunciadas nesta terça-feira (3) pelo governo no programa Brasil Maior são mais abrangentes e importantes do que as da primeira fase, apresentadas em agosto do ano passado, na avaliação da Federação das Indústrias. O governo foi bem mais audacioso desta vez. Mas, ainda assim, faltam medidas estruturais e no âmbito do próprio governo, para reduzir seus gastos e, dessa forma, poder reduzir a carga tributária de maneira ampla, avaliou o presidente da entidade, Glauco José Côrte, que acompanhou em Brasília o evento de lançamento. Além disso, é importante que agora o tempo entre o anúncio das medidas e a sua concretização seja imediato, conclui. Entre os pontos mais destacados na apresentação do plano estão a disposição do governo de não deixar o dólar cair mais e a pretensão de agir no âmbito da defesa comercial. A Receita Federal está fiscalizando com rigor as importações, conferindo, entre outras questões, a correção de preços e especificações, especialmente de têxteis, vestuário e calçados, para evitar importações ilegais, disse Côrte.

Para a FIESC, outra medida positiva é que a desoneração da folha de pagamento foi ampliada e as alíquotas foram reduzidas. Têxtil, confecções, móveis, calçados, plásticos, couro, material elétrico, autopeças, ônibus, naval, aéreo, mecânico, terão alíquota de 1%. Ele ainda destaca entre as medidas o estímulo dado ao segmento exportador, o que é importante para Santa Catarina, além da redução dos encargos para investimentos.