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Obrigatoriedade do ponto eletrônico desagrada empresários em SC

10 ABR 2012 • POR • 19h22

Após ter seu inicio adiado cinco vezes o sistema de registro do ponto eletrônico finalmente entrou em vigor. De imediato o setor financeiro de transportes, construção, comunicações, energia, saúde, educação e alguns setores da indústria, comércio e serviços já devem estar de acordo com as novas regras do ponto eletrônico. Em junho a obrigatoriedade passa a valer para as empresas que exploram atividade agroeconômica. Em setembro atingem as micro empresas e empresas de pequeno porte. Em Santa Catarina a Fecomércio e outras entidades sindicais tem se posicionado contrárias a esse novo sistema de ponto eletrônico. O gerente da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Rafael Arruda, reclama que muitos empresários que já investiram em sistema eletrônico de ponto, agora terão que comprar equipamentos indicados pelo Ministério do Trabalho ou então retroceder e voltar ao livro ponto.

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O superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego de Santa Catarina, Rodrigo Minotto, que a entrada em vigor do sistema de registro eletrônico de ponto vem sido adiada desde 2009, justamente para que o assunto fosse discutido com os empresários. Rodrigo Minotto considera que para o Ministério, esse assunto está encerrado.

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As máquinas de registro de ponto certificadas pelo Ministério do Trabalho custam entre R$ 1.500 e R$ 3 mil reais. Toda empresa que tiver mais de dez funcionários tem que controlar o horário de entrada e saída dos trabalhadores. Nos três primeiros meses de vigência da nova regra as fiscalizações serão de caráter explicativo.