Educação

Professores avaliam nova proposta salarial do governo

17 ABR 2012 • POR • 17h38

Os professores da rede pública estadual decidem em assembléia geral nesta terça-feira, se entram ou não em greve. Para evitar uma paralisação o governo apresentou ao SINTE, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, uma nova proposta que chamou de plano de revitalização da carreira do professor. O secretário da educação, Eduardo Deschamps garantiu que agora o governo chegou a um formato de proposta que atende a principal reclamação dos professores, que é o achatamento da carreira. A compressão da tabela foi provocada com a implantação do piso nacional. Quem ganhava menos do que o piso, teve o salário reajustado até chegar nele e aqueles que já ganhavam mais que o piso, não tiveram o mesmo reajuste proporcional, o que fez o salário de um professor iniciante que tem apenas o Magistério, praticamente se igualar com o que recebe um professor com prós graduação. O secretário Eduardo Deschamps destaca que a nova proposta do governo aumenta a diferença entre os níveis de titulação dos professores.

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A proposta do governo é aplicar a nova tabela em cinco etapas, começando em agosto deste ano e terminando em dezembro de 2013. Os avanços da proposta do governo atingem 19 mil professores na ativa e o impacto sobre a folha de pagamento do magistério se mantém no patamar de R% 600 milhões de reais a mais neste ano, mesmo valor previsto pelo governo em propostas anteriores. O secretário comenta que será possível descompactar a tabela salarial com redução de custeio e reprogramação dos investimentos.

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A coordenadora estadual do Sinte, Alveti Bedin, antecipou que a proposta do governo ainda não atende a categoria, mas eles querem que o reajuste de 22,22% no piso do magistério seja aplicado para os professores de todos os níveis e que o indicativo continua sendo o de greve.

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O secretário de educação, Eduardo Deschamps, comentou sobre a possibilidade de uma nova greve dos professores.

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