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Argentina quer Petrobras com 15% do seu mercado de petróleo

20 ABR 2012 • POR • 17h01

O ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, afirmou nesta sexta-feira que propôs à Petrobras o aumento de sua participação para 15% do mercado de produção, processamento de petróleo e distribuição. Atualmente, a estatal brasileira detém cerca de 8% do mercado argentino.

O ministro de Minas e Energia brasileiro, Edison Lobão, afirmou que o governo fará "tudo o que puder" para ampliar os investimentos no país vizinho, e que a proposta "é um bom negócio para a Petrobras".

"Atenderemos ao convite da Argentina para que a Petrobras amplie sua atividade lá", disse. O Brasil investiu US$ 500 milhões ano passado, mesma projeção para 2012. Lobão não citou quanto que o Brasil teria que investir para cumprir a proposta argentina.

Lobão voltou a falar que a recente nacionalização da petroleira YPF não abala as relações da Petrobras na Argentina. "Nós confiamos nas nossas relações com a Argentina. São relações sólidas."

Questionado se não haveria risco de a Argentina colocar em risco as atividades da Petrobras, Lobão falou: "Como aconteceria esse risco, se a Argentina está pedindo para a Petrobras ampliar sua atuação?".

Com a nacionalização da YPF, do grupo espanhol Repsol, Julio de Vido está como interventor da petroleira por 30 dias. Ele afirmou que quer estreitar relações com a Petrobras, e que a empresa brasileira será um modelo para a YPF, já que se trata da primeira petroleira estatal da América Latina.

"Será uma sociedade anônima com controle estatal muit

O ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, afirmou nesta sexta-feira que propôs à Petrobras o aumento de sua participação para 15% do mercado de produção, processamento de petróleo e distribuição. Atualmente, a estatal brasileira detém cerca de 8% do mercado argentino.

O ministro de Minas e Energia brasileiro, Edison Lobão, afirmou que o governo fará "tudo o que puder" para ampliar os investimentos no país vizinho, e que a proposta "é um bom negócio para a Petrobras".

"Atenderemos ao convite da Argentina para que a Petrobras amplie sua atividade lá", disse. O Brasil investiu US$ 500 milhões ano passado, mesma projeção para 2012. Lobão não citou quanto que o Brasil teria que investir para cumprir a proposta argentina.

Lobão voltou a falar que a recente nacionalização da petroleira YPF não abala as relações da Petrobras na Argentina. "Nós confiamos nas nossas relações com a Argentina. São relações sólidas."

Questionado se não haveria risco de a Argentina colocar em risco as atividades da Petrobras, Lobão falou: "Como aconteceria esse risco, se a Argentina está pedindo para a Petrobras ampliar sua atuação?".

Com a nacionalização da YPF, do grupo espanhol Repsol, Julio de Vido está como interventor da petroleira por 30 dias. Ele afirmou que quer estreitar relações com a Petrobras, e que a empresa brasileira será um modelo para a YPF, já que se trata da primeira petroleira estatal da América Latina.

"Será uma sociedade anônima com controle estatal muito parecido com o que acontece com a Petrobras. A presidente argentina mencionou o exemplo da Petrobras", disse.

Ele negou a intenção de convidar a Petrobras para ocupar o lugar da Repsol na sociedade da YPF, mas disse que quer fazer "negócios juntos". Segundo o ministro argentino, suas próximas conversas sobre investimento serão com as americanas Chevron e Exxon e a chinesa Sinopec.

De Vido encontrou-se nesta manhã com Edison Lobão e com a presidente da Petrobras, Graça Foster. Foster não falou com a imprensa após o encontro.

o parecido com o que acontece com a Petrobras. A presidente argentina mencionou o exemplo da Petrobras", disse.

Ele negou a intenção de convidar a Petrobras para ocupar o lugar da Repsol na sociedade da YPF, mas disse que quer fazer "negócios juntos". Segundo o ministro argentino, suas próximas conversas sobre investimento serão com as americanas Chevron e Exxon e a chinesa Sinopec.

De Vido encontrou-se nesta manhã com Edison Lobão e com a presidente da Petrobras, Graça Foster. Foster não falou com a imprensa após o encontro.

FOLHA.COM.BR