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Lucro do Bradesco cresce 3,4% no primeiro trimestre

23 ABR 2012 • POR • 13h08

O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 2,793 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O valor representa uma alta de 3,4% em relação ao mesmo período de 2011.

Analistas consultados pela Reuters esperavam lucro líquido de R$ 2,853 bilhões, em meio a um crescimento lento da economia no período e expectativas de aumento de despesas maiores com provisões para crédito duvidosos.

Ainda assim, o resultado representa o quarto maior lucro para um primeiro trimestre na historia dos bancos de capital aberto no país, segundo levantamento da consultoria Economatica. A cifra só fica atrás do lucro do Itaú no mesmo período de 2010 e 2011 e ao do Banco do Brasil no ano passado.

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui os efeitos extraordinários, avançou 3,9% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, para R$ 2,845 bilhões.

Segundo o Bradesco, as atividades financeiras representaram 68,2% desse valor, sendo o restante ligado às atividades de seguros, previdência e capitalização.

A carteira de crédito cresceu 14,6% nos três primeiros meses do ano e chegou a R$ 350,831 bilhões. A alta foi puxada principalmente pelas operações voltadas às empresas, que cresceram 17,1%.

A inadimplência, representada pelos atrasos superiores a 90 dias, registrou aumento de 0,5 ponto percentual, para 4,1% no período.

A piora da inadimplência levou o banco a elevar em 20% o saldo de provisões para os devedores duvidosos, que alcançou a R$ 20,117 bilhões no trimestre.

Ao final do período, o Bradesco contava 4.636 agências e mais de 105 mil funcionários. A instituição administra cerca de 25 milhões de contas-correntes e 41,3 milhões de contas de poupança.

JUROS MENORES

A partir desta segunda-feira, o Bradesco, assim como grandes bancos do país, passa a oferecer juros reduzidos aos seus clientes.

Terão taxas menores as linhas de crédito pessoal, financiamento de veículos, aquisição de bens e consignado a aposentados. As micro e pequenas empresas serão beneficiadas por custo menor nas operações voltadas para capital de giro e aquisição de máquinas.

FOLHA.COM.BR