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Sindicatos do ensino superior do Estado se reúnem para discutir posicionamento

30 MAI 2012 • POR • 14h55

Hoje, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) realiza uma reunião ampliada no auditório do Centro de Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), às 15h, para discutir a greve nacional dos professores e avaliar qual será a sua participação do Estado no movimento.

A greve das universidades federais começou em 17 de maio no país. Segundo o Andes, o movimento continua até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria.

- Estamos há praticamente dois anos negociando e não há predisposição do governo em movimentar suas peças no tabuleiro. E as condições de trabalho estão precarizadas, com a crise ocorrida no processo de expansão das universidades - disse a presidente do Andes, Marina Barbosa.

Ela afirma que a única proposta do governo foi a publicação da Medida Provisória nº 568, de 11 de maio, que concede um reajuste de 4%, retroativo a março de 2012.

A UFSC e a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) não aderiram à greve. Segundo Marcio Campos, um dos diretores do Sindicato dos Professores das Universidades Federais do Estado (Apufsc-Sindical), uma reunião do Conselho de Representantes está marcada para amanhã  e discutirá os resultados do processo de negociação sobre carreira entre os sindicatos e o governo federal. O encontro será às 17h, na UFSC.

Entre as reivindicações dos professores está a incorporação de gratificações, acréscimo de titulação, melhores condições de trabalho e restruturação do plano de carreira nos campi criados com o Reuni. Os professores também pedem aumento do piso salarial, segundo eles de R$ 557,51, para R$ 2.329,35, valor calculado pelo Dieese como salário mínimo para suprir as necessidades previstas na Constituição Federal.

DIÁRIO CATARINENSE