Segurança

Promotor estuda ação contra o Estado pela falta de policiais civis

21 JUN 2012 • POR • 12h59

A Polícia Civil está fazendo um levantamento para saber quais são as regiões do Estado com maior falta de policiais. Jaraguá do Sul, Brusque, Blumenau, Xanxerê e Joinville são as que têm mais necessidade de reforço e, por isso, devem receber maior número de efetivo, dos 421 novos policiais em formação até o mês de outubro. O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D'Ávila, assegura que serão usados critérios técnicos para o preenchimento das vagas em aberto nas delegacias. Os índices de produtividade conforme o efetivo atual, a quantidade de boletins de ocorrências e de procedimentos instaurados serão levados em consideração nos cálculos da Secretaria de Segurança Pública. No entanto, não há muito otimismo entre as principais autoridades do setor aqui na região. O delegado regional, Uriel Ribeiro, está tentando convencer o comando da importância de ter mais policiais civis na região. Ele participou de uma reunião em Florianópolis nesta semana, onde foi discutido o assunto.

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Serão pelo menos dez agentes e dois escrivães que virão para cá, na primeira formatura. Na avaliação do delegado regional, deve vir mais um delegado apenas para a região e, possivelmente, mais um quando for instalada a Delegacia de Investigações Criminais.

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Atualmente, faltam cerca de 2.700 policiais civis para atender a demanda de todas as delegacias de Santa Catarina.

Enquanto não acontece a formatura e o envio dos reforços para a Polícia Civil, o Estado terá de responder a uma ação de iniciativa do Ministério Público de Santa Catarina a respeito da falta de efetivo na 15ª Delegacia Regional de Polícia. O promotor Márcio Cota é quem impetrou a ação para garantir que o Estado preencha o mais rápido possível as vagas necessárias para atender a demanda das delegacias da região. Em entrevista na tarde de ontem aqui na Jaraguá AM, o promotor disse estar muito preocupado com a situação, principalmente pela falta de delegados.

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Com este quadro, segundo o promotor, fica difícil acreditar na instalação de mais uma delegacia, no caso a de investigações criminais.

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(ROGÉRIO TALLINI / DIAS GOMES)