Homem que atirou em PM foge do presídio de Joinville

O homem que baleou um policial militar de 32 anos em Jaraguá do Sul, no mês de maio, Sandro José Ferreira Zocchetto, fugiu no último fim de semana, do presídio regional de Joinville. A confirmação da fuga veio com o diretor do Presídio, Cristiano Teixeira dos Santos, em entrevista ao repórter Daniel Fernandes, da Rádio Clube de Joinville.

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Para o ouvinte relembrar o fato, no começo de fevereiro deste ano, Júlio Cesar Carvalho e outro policial, prenderam Sandro Zochetto, no bairro Amizade, em Jaraguá do Sul, acusado de furto. No local da prisão, moradores se revoltaram achando que a abordagem ao suspeito teria sido abrupta, questionando na hora o tratamento dispensado pelos policiais, que perseguiram o homem até detê-lo com balas de borracha.

Sandro era condenado por tráfico, e estava em condicional desde 11 de janeiro. Ao ser preso, Sandro transportava uma mala preta com joias, um notebook, um celular, dinheiro e uma máquina fotográfica.

Segundo a PM, ele foi alvo de denúncias de um morador do bairro Três Rios do Norte, que suspeitou do comportamento dele ao vê-lo abandonar uma motocicleta depois de uma queda e correr para o mato, com a mala. Quando os policiais atenderam à ocorrência, constataram que a Honda Titan havia sido furtada no mesmo dia em Joinville. Outra denúncia de morador teria levado a PM à rua José Martins, no Amizade, onde Sandro acabou detido. 　

Ao fazer a revista pessoal, os policiais não encontraram uma arma de pequeno porte, que o elemento guardava na cueca. Dentro da viatura, ele conseguiu mesmo algemado, pegar a arma e atirar sete vezes dentro da viatura, sendo que um dos tiros pegou na cabeça do policial que estava no banco da frente. Os disparos foram feitos quando a viatura estava a poucos metros da delegacia, na rua Emmerich Ruysan, no Vila Nova.

E mais, o Sandro Ferreira Zochetto, fugiu do presídio de Jaraguá do Sul. Ele fugiu em março de 2010, com aquele grupo de 23 que escapou. Sandro foi um dos recapturados em Garuva, alguns dias após a fuga.

(ROGÉRIO TALLINI)