Geral

Deputado catarinense quer que operadoras melhorem qualidade dos serviços de telefonia

19 JUL 2012 • POR • 11h57

A exemplo de Porto Alegre, onde as operadoras de celulares estão proibidas de vender novas habilitações de telefones móveis pré e pós-pagos, além de serviços da internet móvel desde segunda-feira, o deputado estadual de Santa Catarina, José Nei Ascari solicitou à secretaria de Justiça e Cidadania e à diretoria do Procon/SC que sejam tomadas estas providências no Estado Catarinense também. De acordo com levantamento apresentado pelo parlamentar, Santa Catarina tem mais sete milhões de linhas de celulares ativas. Mas a qualidade ruim do sinal do celular, a velocidade baixa da internet 3G e a falta de transparência na conta telefônica são reclamações frequentes entre os catarinenses. Segundo o Procon estadual, as operadoras de telefonia móvel estão em segundo lugar no ranking de queixas de consumidores no estado. Ficam atrás apenas das instituições financeiras. Em Jaraguá do Sul, de acordo com o diretor do Procon, Adilson Macário, as reclamações de telefonia móvel estão diminuindo no decorrer dos anos.

[jwplayer mediaid="72634"]

Segundo Macário as reclamações que mais chegam no Procon de Jaraguá do Sul são de ordem contratual .

[jwplayer mediaid="72632"]

A operadora de celular Claro está proibida de vender novas linhas de celular em Santa Catarina a partir de segunda-feira. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que fez um levantamento baseado em três critérios: interrupção de chamadas, reclamação de clientes e capacidade da rede. Foi criado um coeficiente com base nestes quesitos e a empresa com pior avaliação em cada estado brasileiro foi proibida de comercializar novas linhas. Em Santa Catarina, a Claro tem 1,68 milhão de clientes e ocupa a terceira posição entre as operadoras com 20,7% do mercado.

(JANICI DEMETRIO)