Servidores do IF-SC mantém paralisação

Os servidores e docentes do Instituto Federal de Santa Catarina, decidiram por manter a greve, que início no mês de junho. O motivo da permanência da greve seria a proposta feita pelo governo federal que beneficia somente os professores e não os servidores. Nesta semana o Instituto Federal de Santa Catarina, adiou o inicio das aulas do segundo semestre, em 15 campi do Estado. O retorno as aulas de deveriam acontecer entre os dias 25 e 30 de julho. Um dos campi que teve esta alteração no calendário escolar foi Jaraguá do Sul, onde aproximadamente 80% dos professores e servidores estão de braços cruzados e cerca de 650 alunos prejudicados. O diretor do Campi Jaraguá do Sul, Erci schoenfelder, salienta que assim que a greve terminar começa o segundo semestre.

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O diretor orienta sobre as formas para que os alunos se mantenham informados sobre o inicio das aulas do segundo semestre de 2012.

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Reuniões serão feitas no dia 1º de agosto, nas quais será reavaliada a decisão de suspensão do início das aulas.

Na semana passada o Governo Federal apresentou nova proposta de reajuste às entidades sindicais, para tentar acabar com a greve dos professores das universidades e dos institutos técnicos federais, que já dura mais de dois meses. Pela proposta, nenhum professor vai ter aumento menor do que 25%. E para boa parte deles, o índice chega a 40%. Além disso, o Governo decidiu antecipar a data em que o reajuste entra em vigor. Em vez de julho do ano que vem, estará no contracheque já em março. Cerca de 140 mil professores terão os salários reajustados em três parcelas: 40% do índice em março de 2013; e os outros 60%  em duas vezes, em março de 2014 e de 2015. Este ano, os professores universitários já receberam um aumento de 4%, retroativo aos salários de março passado. De acordo com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a nova proposta valoriza a carreira e prioriza a educação. Com isso, ele espera que um acordo possa ser fechado e a greve acabe nesta semana. De acordo com o Ministério do Planejamento, o novo reajuste aumenta, em quase R$ 300 milhões, o valor da proposta apresentada anteriormente aos professores em greve. Em números redondos, o impacto orçamentário passa de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões.