Saúde

Municípios mantêm em estoques a vacina da tríplice

12 SET 2012 • POR • 11h22

Devido à falta de abastecimento, municípios catarinenses enfrentam falta da vacina tríplice bacteriana (DTP). Há duas semanas os estoques da vacina, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, desapareceram das unidades de saúde. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), que coordena a distribuição por todo o Estado, não recebe novas doses enviadas pelo Ministério da Saúde desde agosto. O motivo seria o não cumprimento do cronograma de entrega, por parte do Instituto Butantan, responsável em produzir a vacina. Ainda de acordo com a Dive em município menores pode ser que ainda haja estoque, mas em cidades maiores há desabastecimento. Na regional de Jaraguá do Sul, segundo a Secretária de Saúde, os municípios não foram afetados. Todos estão com estoques de vacina em dia, e como a previsão é de normalizar o abastecimento até o final deste mês, é provável que não falte à tríplice bacteriana nas unidades de saúde dos municípios da regional. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde, em casos de desabastecimento da vacina DTP, a orientação é que os gestores estaduais de saúde façam o remanejamento de doses para os municípios, garantindo o acesso da população. O Ministério da Saúde aguarda para este mês uma nova remessa de vacinas por parte do laboratório produtor, para normalizar a entrega.

A vacina tríplice bacteriana é dada em duas doses, uma aos 15 meses e outra entre quatro e seis anos. A demanda, em todo o Estado, é de 30 a 40 mil vacinas ao mês. Com a falta de reposição, os estoques têm diminuído e os efeitos começam a ser sentidos pelos municípios.

(JANICI DEMETRIO)