Júri Popular

Homem que matou amigo é condenado a 14 anos de prisão

27 NOV 2012 • POR • 12h44
Josimar Ribeiro Rosa foi condenado a 14 anos e quatro meses de reclusão por ter matado o mecânico Jozimar Gomes Pinheiro, com 38 anos na época. O júri popular terminou por volta das 16h. Primeiramente Josemar havia sido condenado a 23 anos de reclusão por ele ter confessado o crime e devido a idade dele, entre 18 e 21 anos tem uma redução na pena. O repórter Dias Gomes tem mais informações. [jwplayer mediaid="67413"] O crime acontece em 2010. Josimar Ribeiro Rosa, que na época tinha 18 anos, foi preso na rodoviária de Jaraguá do Sul, alguns dias depois do crime. O delegado Bruno Effori, afirmou na época, que o motivo do crime seria uma dívida de drogas. De acordo com a polícia, Rosa aguardava Pinheiro em casa, no bairro Águas Claras. O amigo levaria R$ 200 em crack para os dois. Cada um havia colaborado com R$ 100. Na hora de dividir a droga, Pinheiro queria entregar apenas a quantidade equivalente a R$ 50. Os dois começaram a brigar e o colega teria tentado agredi-lo com um martelo. Para se defender, ele pegou um pé de cabra e acertou a cabeça do mecânico. Com Pinheiro já desmaiado, o agressor pegou uma faca e atingiu o pescoço dele. Depois, ele foi até uma casa vizinha e avisou dois amigos, também usuários de crack, que tinha matado o mecânico. Rosa teria enterrado o corpo do amigo, com a ajuda de uma jovem de 22 anos, nos fundos da casa em um buraco raso. A polícia foi atrás de Rosa depois da denúncia de que ele fugiria para o Paraná. No mesmo dia, ele foi com os policiais até o local. Na delegacia, Josimar teria confessado um segundo crime. Ele disse ter matado Maximiliano Pedroso do Amaral, 22 anos, com uma pedrada na cabeça, na madrugada de 6 de dezembro de 2009. Sem a certeza de que o rapaz estava morto, deixou o corpo sobre os trilhos do trem. A morte havia sido apontada pela polícia como um acidente. O júri teve início às 9h e esteve na promotoria pública está André Migliorelli. E os trabalhos do júri foram presididos pela juíza Anna Finke Suszek.