Apreensão

Presidente da Câmara de Vereadores de Corupá promete se pronunciar segunda-feira, sobre declaração contra juíza da Comarca

15 DEZ 2012 • POR • 11h47

O presidente da Câmara de Vereadores de Corupá, João Carlos Gottardi (PT), dará uma entrevista coletiva, segunda-feira, 17, às 10h, onde irá esclarecer o fato que culminou com a busca e apreensão de equipamentos da Câmara, pela Justiça, na última quinta-feira, dia 13. Pouco antes da diplomação dos eleitos de Corupá, policiais recolheram documentos e os áudios da sessão do dia 10 de dezembro, onde Gottardi teria dito que a juíza eleitoral, Cândida Inês Zoellner Brugnoli, é corrupta, por ter arquivado a denúncia por compra de votos, feita por ele, contra o prefeito reeleito Luiz Carlos Tamanini (PMDB). O vereador vai responder por calúnia e difamação, cuja pena pode chegar a dois anos de prisão. Gottardi insiste na tese da imunidade parlamentar que o impede de ser preso. Também argumenta que o seu pronunciamento foi feito na tribuna livre, local para a livre exposição das ideias. E garante estar muito tranquilo e confiante num desfecho a seu favor, inclusive em relação à denúncia de compra de votos, arquivada em primeira instância.

O delegado Adriano Spolaor disse que o material vai ser periciado e os áudios transcritos. Todos os vereadores que participaram da sessão do dia 10 serão ouvidos, assim como outras testemunhas que estavam presentes naquele dia na câmara. A última pessoa a ser ouvida deve ser o presidente João Carlos Gottardi. O inquérito deveria ser concluído em 30 dias, mas por conta desse período de final de ano, a sobrecarga de serviço e por não ter havido a detenção do acusado,  tudo indica que esse prazo será maior.