Política

Gottardi esclarece suposta declaração contra juíza

17 DEZ 2012 • POR • 17h38

O presidente da Câmara de Vereadores de Corupá, João Carlos Gottardi, reuniu a imprensa pela manhã para esclarecimentos sobre a suposta acusação que teria feito contra a juíza eleitoral, Candida Inês Zoellner Brugnolli, no dia 10 de dezembro, durante sessão da Câmara de Vereadores.

Gottardi diz ter falado textualmente (e lembra que está registrado nos arquivos da Câmara para quem quiser ouvir) "talvez - e aqui nós somos invioláveis -, talvez..." e, portanto, nada afirmou contra a senhora juíza eleitoral. Além disso, garante que, ao mencionar a palavra que motivou esta celeuma, sua intenção não foi levantar suspeitas sobre a idoneidade da juíza, mas sim sobre sua imparcialidade no julgamento da ação movida pela coligação "Agora é a Vez do Povo" contra o candidato a re-eleição, pois entendeu que sua sentença pode ter sofrido uma possível influência ideológica.

O repórter Dias Gomes esteve na coletiva de imprensa e conversou com o presidente da Câmara de Vereadores.

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O vereador recorda que em 8 de julho, em plena campanha eleitoral, o candidato a re-eleição, o prefeito Luiz Carlos Tamanini, acompanhado de seu candidato a vice Loriano Rogério Costa (o Kutcha), participou do desfile do Bananalama, conduzindo um triciclo pelas ruas de Corupá e acenando para o povo que acompanhava o evento. Como a realização do Bananalama envolve recursos públicos federais, estaduais e municipais, os integrantes da coligação "Agora é a Vez do Povo" decidiram entrar com a ação, pois entenderam que Tamanini, na condição de candidato à re-eleição, estava se beneficiando da função de prefeito ao participar de um evento que também recebeu verba de seu próprio governo, caracterizando-se em abuso de poder econômico. Gottardi reitera, portanto, que não houve má-fé e sim uma denúncia baseada em fatos comprovados inclusive com filmagens anexadas aos autos..

(ROGÉRIO TALLINI)