Trânsito

Mudanças no trânsito divide opiniões

8 FEV 2013 • POR • 11h28

Março deve iniciar com mudanças significativas no trânsito de Jaraguá do Sul, com faixas exclusivas para ciclistas e corredores preferenciais para ônibus, táxis, vans escolares e de fretamento e veículos de utilidade pública em emergência, na região central. As alterações atingem as Ruas Marechal Deodoro da Fonseca, Ângelo Schiochet, Reinoldo Rau, Henrique Piazera, Francisco Fischer e Expedicionário João Zapella, que juntas, perdem 113 vagas de estacionamento. No entanto, novas vagas de estacionamento pago serão criadas em outras ruas do centro. A secretaria de urbanismo é a responsável pelo estudo, de acordo com o secretário Ronis Roberto Bosse.

A partir das alterações, a ocupação do espaço nas vias será de uma faixa para bicicleta, sempre do lado esquerdo, duas pistas de rolamento, uma faixa preferencial e outra para estacionamento. Segundo o diretor presidente do (Ipplan) Instituto de Pesquisa e Planejamento Físico-Territorial de Jaraguá do Sul, Benyamin Parhan Fard, o objetivo "é preparar o município para uma nova realidade urbana".

As mudanças foram definidas seguindo critérios técnicos, e de maneira bem reservada. Quando foram apresentadas, pegou de surpresa a comunidade que agora fica na expectativa se as alterações propostas vão surtir o efeito desejado. Para o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Neivor Bussolaro, é cedo para qualquer conclusão, mas diz estar preocupado. No seu entendimento, primeiro deviam ser feitos os ajustes no sistema como um todo. "Com a implantação do passe único através de um sistema integrado que passa pela construção do novo terminal urbano e da redução do preço das passagens. Colocaram o carro na frente dos bois", avalia. Ele disse que chegou a ser consultado para opinar sobre as alterações. Se após tudo isso constatarmos que caiu o número de mortes no trânsito, que as pessoas estão usando mais a bicicleta, que o transporte coletivo melhorou e ficou mais barato, aí poderemos dizer que valeram as alterações", disse o presidente da CDL.

 SÉRGIO LUIZ